O discurso de Bolsonaro em Davos
Em um discurso de pouco mais de seis minutos – parecendo mal decorado – Bolsonaro acenou que crescimento econômico e meio ambiente são indissociáveis. Ainda fez algumas promessas ao mundo: incluir o Brasil em ranking de 50 melhores para os negócios, que a “esquerda” não vai prevalecer e que turistas possam visitar o Brasil com “segurança”.
Bolsonaro foi o primeiro chefe de Estado da América Latina a discursar na abertura do fórum. Os presidentes Donald Trump (EUA), Xi Jinping (China), Emmanuel Macron (França), Vladimir Putin (Rússia) e os primeiros-ministros Theresa May (Reino Unido) e Ram Nath Kovind (Índia) não foram ao encontro.
Uma mistura de medo, interesse e certa satisfação.
Foi assim que empresários, economistas e a elite da finança internacional receberam, no Fórum Econômico Mundial, em Davos o discurso do presidente de Jair Bolsonaro, que tentou convencer o mundo de que o Brasil “mudou”.
“O Brasil é um grande país. Merece alguém melhor”, disse o americano Robert Shiller, prêmio Nobel de Economia. “Ele me dá medo”, insistiu.
Paulo Guedes em Davos
Sem dar muitos detalhes, o ministro da Economia, Paulo Guedes, passou entusiasmo ao falar sobre a perspectiva da aprovação da reforma da previdência. De acordo com participantes, ele falou também sobre privatizações, mas sem nomear as empresas.
“Um discurso liberal”, disse João Dória, governador de São Paulo e principal nome no PSDB, antigo ninho de tucanos.
Presidência da Câmara
Parlamentares do PT se reuniram nesta terça-feira (22), com integrantes do PSB e PSOL para discutir a formação de um bloco de oposição à candidatura de Rodrigo Maia.
A intenção é ampliar o bloco com PCdoB, PDT e Rede. A expectativa é de que o bloco seja oficializado na semana que vem.
Lembrando que há sinais claros de os comunistas e pedetistas estarem do outro lado da balança.
PT, PSB e PSOL reúnem cerca de 98 deputados. Se o PCdoB, o PDT e a Rede se unirem ao bloco, ele poderá chegar a 135 parlamentares. Apesar dos esforços, integrantes do PT já sinalizaram que podem trair o movimento e apoiar Rodrigo Maia. A votação para a presidência da Câmara é secreta e será realizada 1º de fevereiro.
Mais tempo
A Procuradoria-Geral da República ao STF, a prorrogação por mais 60 dias das investigações de inquérito que investiga Renan Calheiros (MDB-AL).
Renan é forte candidato para presidir o senado, mesmo afirmando que não concorrerá.
Fontes: G1, Folha e Estadão
Resumo do Brasil: discursos em Davos, blocão contra Maia e mais tempo para investigar o Renan.
Comentário infeliz de uma pessoa mal informada essa do Prêmio Nobel de Economia. O Robert Shiller, vai ter que engolir o Presidente Bolsonaro. “Pateta”.