Na tarde desta segunda-feira (17) a Acib recebeu empresários e representantes de diversos setores da sociedade organizada para falar sobre economia criativa.
“A ideia foi reunir representantes de áreas diversas e complementares dentro da economia criativa – como games, editoras, arquitetura, brinquedos, design, entre outras, com o objetivo de dar mais projeção à cidade, unindo essa comunidade de maneira mais sistemática e organizada”, apontou Ilisangela Mais, coordenadora do Núcleo de Inovação da Acib.
Marlon Souza, diretor da Playmove falou de uma missão da qual participou para o Canadá, quando conheceu o case da província da Quebéc voltado ao mercado de games. O segmento possui forte apoio do governo para atrair mão de obra qualificada, suporte para comercialização, desenvolvimento de clusters permanentes, entre outros incentivos. Marlon também apresentou números de Santa Catarina, segundo dados da Fiesc. Quanto à composição do emprego por porte do setor criativo do Estado, 49% são pequenas empresas, 32% micro, apenas 13% grandes empresas e 6% de médio porte.
Para o sucesso da economia criativa, de acordo com Marlon Souza, são necessárias mudanças de fatores críticos essenciais, como credibilidade, fomento ao empreendedorismo e inovação, integração da cadeia produtiva, investimentos, pessoas qualificadas e políticas públicas.
Aline Belli, da Belli Studio, falou sobre o movimento que a economia criativa gera em todo o mercado. Ela citou que o segmento audiovisual gera, para cada emprego, outros dois. Aline falou sobre os agentes que envolvem o processo de criação audiovisual, entre eles, os criadores de conteúdo, os produtores de conteúdo, plataformas da economia criativa, indústrias, serviços e comércio.
Amélia Malheiros, do SCMC, abordou a necessidade de se reinventar. Neste ano, o grupo atuou no sentido de entender o que é o ecossistema de inovação e como criatividade e inovação se relacionam. “Não vendemos mais produto, vendemos valor”, apontou. O vice-presidente da Acib, Renato Medeiros, falou da dificuldade de empresas centenárias em trabalhar a inovação.
Representando o Núcleo de Marketing da Acib e a Furb, Fernanda Ostetto deixou a universidade à disposição para pensar em conjunto como melhorar a entrega que a Furb faz à sociedade. Ela também citou que o próprio Núcleo de Marketing tem aberto a discussão sobre economia criativa e como o marketing pode se inserir nessas atividades.
Uma nova reunião será agendada para dar continuidade às discussões sobre o tema.
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