O “malvado favorito” de muitos brasileiros está preso por determinação do juiz Sérgio Moro e daqui a pouco estará na superintendência da Polícia Federal de Curitiba. Ele foi detido em Brasilia, no começo da tarde desta quarta-feira, 19. O deputado federal cassado Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, é acusado de receber propinas de um contrato da Petrobrás na África e de usar contas na Suíça para lavar dinheiro.
É uma prisão preventiva. Sem imunidade parlamentar, ficará frente a frente com o juiz Moro. Era o que esperávamos.
Quem será o próximo?
o próximo será, Renan ou lula
Esperamos que faça delação premiada e entregue o resto da quadrilha ….vai faltar celas em Curitiba .
A prisão de Cunha não deve ser festejada, deve ser vista de forma crítica, como um equívoco que fere direitos fundamentais do cidadão. A narrativa da mídia que afirma que a prisão de Cunha era esperada pela sociedade e que seria uma demonstração da ausência de seletividade por parte da operação Lava Jato é absolutamente temerária.
Prisões não devem ser feitas de forma “pedagógica”, guiadas pelo clamor social, mas sim na forma da lei. Não haver seletividade é fundamental, mas somente quando se acerta.
Errar para os dois lados continua sendo erro e, antes de representar isenção, representa que o Direito está sendo suprimido sistematicamente. Hoje é o Cunha. Amanhã poderá ser qualquer um de nós.