Egidio Ferrari e Patrícia Lueders seria a dupla para encarar o Novo?

Fotos: reprodução

Antes de começar este post, duas observações.

  1. É uma especulação, com base em conversas que tive com quatro pessoas que transitam nos bastidores da política.
  2. Como diz um dos interlocutores, definição mesmo só depois das convenções partidárias, no final de julho do ano que vem

Esta especulação vem complementar a informação da confirmação da aliança Novo e PSD, anunciada nesta quarta-feira em Joinville,  com seus possíveis impactos no tabuleiro pré-eleitoral de 2024 e 2026, trazendo para um cenário em Blumenau.

Como o PL, do governador Jorginho Mello, não tem hoje, faltando menos de um ano, um nome para chamar de seu na disputa eleitoral e como a candidata natural de Mário Hildebrandt, ainda no Podemos, mas com um pé no PL, é vista com uma certa desconfiança de sua densidade eleitoral – na Prefeitura e no Governo do Estado – , sobram poucos coelhos na cartola para serem postos no tabuleiro pré-eleitoral pelo lado governista, leia-se Estado e Município.

E aí vem a especulação. Um dos coelhos desta cartola é o deputado estadual Egídio Ferrari, do PTB mas acertado com o MDB, via bancada estadual na Assembleia Legislativa. Como o partido está em fina sintonia com o governador e como, em entrevista ao Informe, Jorginho falou que o candidato não necessariamente precisaria vir do PL, esta é uma construção que pode avançar. Com o PL de Jorginho e provavelmente do Mário de vice.

E aí entraria o nome da secretária adjunta de Educação Patrícia Lueders. Ela teve o nome especulado para entrar no PL e ser a candidata à Prefeitura de Blumenau, mas para as pessoas mais próximas diz que não gostaria da empreitada. Mas talvez para a disputa de vice, com menos exposição e menos desgaste, talvez topasse a experiência, formando sim uma dobradinha competitiva.

Neste caso, teria, mesmo de vice, um DNA do Mário, da qual foi secretária de educação, e de Jorginho.

Seria uma alternativa nova, de nomes ainda pouco afeitos a política, contra um Novo que não é mais novo e vem com o PSD de vice, trazendo junto parte importante do eleitorado evangélico na cidade.

É viagem, será? Mas especula-se e lembro o ditado. Onde há fumaça, tem fogo. Nem sempre, mas a maioria das vezes.

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