Na movimentação da política, a contabilidade só pode ser confirmada no começo da campanha, 26 de setembro. Mas Blumenau tem tudo para ter um recorde de candidaturas para prefeito, e diga-se de passagem, candidaturas com relevância na comunidade.
Se continuar nesta toada, são sete candidaturas representativas, pelos nomes e partidos envolvidos. Mário Hildebrandt (Podemos), João Paulo Kleinubing (DEM), Ivan Naatz (PL), Ricardo Alba (PSL), Odair Tramontin (Novo), Ana Paula Lima (PT) e João Natel (PDT).
Kleinubing e Tramontin já confirmaram as candidaturas em convenção. Neste dia 7 de setembro será a vez do PSL de Alba, dia 12 tem três: PDT de Natel, Podemos de Hildebrandt e PL de Ivan Naatz. Dia 13,o PT de Ana Paula.
Vanderlei Laureth também já se colocou em campo, pelo Avante. Ou seja, são oito candidaturas colocadas, número recorde na disputa eleitoral em Blumenau.
Não sou historiador, mas pesquisei o período que moro na cidade, a partir de 1992.
Desde lá, o máximo que tivemos foram seis candidaturas em 2004, na última eleição disputada em turno único, que, curiosamente, elegeu João Paulo Kleinübing, com Ivan Naatz participando de sua primeira disputa, ele que irá para a quarta tentativa.
É bom termos tantas candidaturas? Não e elas revelam a divisão política de Blumenau, expostas nas sete ou oito opções que serão apresentadas ao eleitor, com mais outros 15 partidos – pelo menos – envolvidos, muitos que não passam de agrupamentos de poucas pessoas para servir a interesses de outros.
Por outro lado, será – espera-se – um debate qualificado, pois são sete candidatos que tem trabalho por Blumenau e representam ideias importantes para o eleitor refletir e tirar suas conclusões. Deste ponto de vista, do debate, da representatividade dos envolvidos, a cidade pode ganhar.
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