Mesmo com uma convocação em cima da hora, mais de 1600 servidores e servidoras foram à Praça Hercílio Luz (Biergarten), na tarde desta quinta-feira, 27, em uma assembleia para protestar contra o Projeto de Lei Complementar 2369/2025, de autoria do Executivo, que tramita na Câmara Municipal.
Os trabalhadores do serviço público municipal foram unânimes em rechaçar a proposta apresentada pelo governo, manifestando disposição para evitar que a proposta avance, com mobilização em todos os locais de trabalho enquanto acompanham a tramitação do projeto. Uma greve não foi descartada na assembleia e dependerá dos próximos movimentos.
A direção do Sintraseb diz que ouviu da equipe do prefeito Egídio Ferrari (PL) e do presidente da Câmara, vereador Ailton De Souza, Ito (PL), que o projeto seguirá a tramitação no tempo de 45 dias, sem data prevista para a votação da matéria.
A assembleia decidiu também que será formalizado o pedido de parecer ao Conselho de Administração do ISSBLU (CONSAD), órgão que deveria ter recebido a proposta para análise e encaminhamento antes do envio para aprovação dos vereadores. O sindicato defende que a Câmara só coloque o projeto para votação após o recebimento da manifestação do CONSAD.
Apesar de o governo afirmar que apenas está fazendo adequações à legislação federal, alguns pontos incomodam a categoria. O que consideram o rebaixamento do valor da aposentadoria, com a alteração do cálculo da média remuneratória para fins de proventos de aposentadoria; a criação de mais um órgão na estrutura do instituto, para a perícia e o fim da aposentadoria para educadores que não lecionam na secretaria de Educação.
Este último ponto já tem uma emenda do vereador Bruno Cunha (Cidadania) para ajustar e não prejudicar professores da rede que cumprem jornada em outras áreas, como o paradesporto, por exemplo.
Mas o que mais tem incomodado, e o Informe Blumenau insiste com isso, é a retirada de autonomia para o Conselho de Administração do Issblu escolher seu presidente. Pela proposta do Executivo, caberá ao prefeito esta indicação.
Prejudicaram centenas de famílias em virtude da paralização .
Não somos contra , mas poderiam discutir este assunto a noite ou no sábado , para não prejudicar quem paga seus salários .
Sindicatos não dão a mínima para a população e os servidores acompanham .
Primeiro site que vejo dando a informação adequada à população. A maior parte dos outros sites faz apenas questão de mencionar os locais públicos afetados, o que é fato é importante, mas sem mencionar o real motivo, faz com que a população tenha uma visão parcial da situação. Parabéns!
Parabéns aos servidores. E quem foi prejudicado, favor enviar sua reclamação ao prefeito, ÚNICO responsável por isso tudo. Votem melhor da próxima vez
Sindicatos e servidores públicos públicos são parasitas.
O Estado não deveria prestar serviço algum, tão pouco contratar pessoas, muito menos permitir sindicalização de trabalho que sequer deveria existir.
Não gosta do seu trabalho e não aceita as condições? Você sempre pode se demitir e ir buscar melhores opções.
Isso tudo é um circo onde quem explora o povo pede pra quem tira dinheiro do povo por mais regalias.
Uma palhaçada sem fim, onde o ÚNICO que sai perdendo é quem pagou pelo salário de cada um que tá ali: O POVO.
Vão trabalhar.
E se o serviço público não tá bom, pede pra sair.
As assembleias são nosso instrumento de luta, de pressionar para que a categoria seja ouvida, somos trabalhadores e trabalhadoras que executamos as políticas públicas, quando paramos não pensamos somente em nossos direitos, mas também nos direitos de toda a população, de ofertar políticas públicas de qualidade e que sejamos ouvidos/as em pautas que impactam nossas vidas. Uma gestão pública que tira direitos da classe trabalhadora, não está pensando e preocupada com a população da cidade que utiliza os serviços públicos!
Em 2021 já perdemos alguns direitos relacionados a nossa aposentadoria, todos os meses contribuímos com 14 por cento de nosso salário, para poder ter o direito de uma aposentadoria. A proposta de mais uma reforma irá afetar a participação dos e das servidoras nas decisões relacionadas ao nosso instituto, assim como tirar direitos relacionados a nossa aposentadoria.
É sempre bom lembrar que toda paralização dos serviços públicos só ocorre após muitas tentativas frustadas de negociação entre sindicato (órgão legítimo de representação dos trabalhadores) com o gestor. NUNCA é a primeira opção dos servidores. Portanto, quem prejudica a população com a parada dos serviços é a falta de capacidade do gestor em gerenciar tensões/conflitos, ou seja, má gestão do prefeito.
Resumindo os grandes CULPADOS pelos prejuízos dos cidadãos são o políticos. Fato e não se discute. Qualquer fala contrária é pura falácia/retórica de quem não estuda e não conhece o sistema. O povo deve acordar e estudar política e suas verdades que não são as mostradas por aí. Por trás das cortinas existem muitas coisas…
Fico impressionado com certos comentários lidos aqui. Nos chamar de parasitas e afins não condiz com a realidade. Generalizar tão pouco, pois mostra uma visão míope e inculta.
Sou servidor há dez anos e jamais participei de paralisações. Na pandemia trabalhei todos os dias. Convido-os a acompanhar o serviço prestado pelos profissionais, principalmente na saúde e na educação.Pago os mesmos impostos e tributos iguais aos que criticam. Sobre pagar nossos salários, favor nos passar seu contato para que eu reivindique as questões que estão sendo discutidas e negligenciadas. Dessa forma, não seria necessário paralisações.