E não é que teve “pegadinha” a sessão extraordinária da Câmara Municipal desta segunda-feira, 03?
O Executivo reapresentou o projeto que retira a gratificação de servidores ACTs em caráter de urgência urgentíssima e aprovou a proposta pela apertada margem de sete votos a seis. O último voto veio do presidente em exercício, Almir Vieira (PP).
Os vereadores que votaram a favor do projeto defendem que ele não retira direitos, pois só valerá para as próximas pessoas que se candidatarem a ACTs. É verdade, como é verdade também que a grande maiorias dos cerca de 1.500 trabalhadores nesta condição hoje na Prefeitura são professores, gente que deveria ser valorizada. Já ganham um salário pequeno, de forma temporária e perdem um direito.
Alguns vereadores chegaram a dizer que quem não concorda em ficar sem o FGTS, não tente a vaga. Com esta linha de raciocínio, azar das crianças em sala de aula.
O Executivo espera uma economia de R$ 4 milhões por ano com o não pagamento do benefício.
Enfim.
Votaram contra o projeto os vereadores Adriano Pereira (PT), Aílton de Souza (PR), Bruno Cunha (PSB), Professor Gilson (PSD),Oldemar Becker (DEM) e Zeca Bombeiro (SD).
A favor, Alexandre Matias, Jens Mantau e Sylvio Zimmermann (PSDB), Jovino Cardoso (PROS), Alexandre Caminha (PSD), Marcelo Lanzarin (MDB) e Almir Vieira (PP).
Ricardo Alba (PP) não compareceu. A presença dele poderia ter mudado a votação. Marcos da Rosa (DEM) está como prefeito interino.
O Informe Blumenau acompanhou a sessão ao vivo pelo Facebook e você pode ver aqui.
Na última quinta-feira, a Prefeitura emitiu uma nota oficial sobre a retirada deste projeto – que também inclui a gratificação de diretores das escolas -, com argumento de dar mais tempo para o debate. E agora resolveu patrolar, com anuência de sete vereadores. Relembre.
A Prefeitura de Blumenau decidiu ampliar a discussão no Legislativo sobre o projeto de lei n 1.827, que dispõe sobre a adoção ao regime de contratação especial administrativo, e a isonomia nos salários dos diretores das escolas. A urgência havia sido solicitada em virtude da proximidade das eleições para diretores escolares, que acontecem em 2019. Desta forma, o intuito era ter as gratificações para a função já formatadas na próxima gestão. Observando o apelo à discussão prévia, a Prefeitura decidiu retirar o regime de urgência, abrindo para que a questão continue a ser debatida na Câmara de Vereadores, tomando o tempo necessário para a tramitação.
“Alguns vereadores chegaram a dizer que quem não concorda em ficar sem o FGTS, não tente a vaga. Com esta linha de raciocínio, azar das crianças em sala de aula.”
Para os vereadores que votaram SIM , ou seja , atenderam ao pedido do chefe , que tal fazerem um plebiscito para o povo votar sobre o salário do vereador , os salários dos comissionados , o custo de gasolina , telefone , cafézinho e mordomias na câmara ?
Uma cidade que tem um legislativo que vota a favor de cortar remuneração de Professores , mas
cala-se diante de decisão do ministério público que condenou três ex vereadores em vereador com mandato por corrupção , não podíamos esperar nada diferente . Vergonha para Blumenau ,
vergonha para os eleitores , vergonha para todos .
” Caráter é como um tecido fino , não aceita remendos ” ….guardem esta frase .
Enquanto isto , o prefeito passeia pela França ……Que Deus proteja nossa família , porque a deles
nós protegemos com o suor de nosso trabalho .
Ricardo Alba…????
Imagine este cidadão na AL..???
ABANDONOU A CIDADE DE BLUMENAU….. faz muito tempo….
Quem viver verá….
E ainda se sentem ofendidos quando as entidades empresariais cobram por melhorias….
HIPOCRISIA PURA….