Embolou a licitação para coleta de lixo em Blumenau

O SAMAE não sabe se comemora ou reclama do resultado da abertura dos envelopes com as propostas comerciais do edital da coleta de lixo da cidade, conhecidas nesta segunda-feira, 28.

A comemoração é por conta de uma redução de 15% em média do preço limite estipulado. Mas a parte ruim é que a empresa que apresentou a menor proposta foi a TOS, que foi desclassificada na fase de argumentos e contra-argumentos no que diz respeito a documentação, finalizada na quinta-feira passada.

A TOS participou por força de uma liminar e ganhou. “Com a decisão judicial, abrimos quatro propostas e não as três que haviam sido selecionadas”, afirma Alexandro Fernandes, presidente do Samae.

A TOS, empresa de Maravilha, no oeste catarinense, presta serviço em Chapecó. Apresentou uma proposta de R$ 21,505 milhões, contra R$ 21,571 da Sanepav. A CAVO colocou R$ 21.980, e a Terracon R$ 24.276 milhões. O teto estipulado pela autarquia era no edital é de R$ 25,4 milhões por ano.

Ou seja, é uma boa redução. O problema é que, com a questão judicial, a homologação do resultado deixa a Prefeitura de mãos atadas e, certamente, haverá mais uma renovação do contrato emergencial com a Sanepav.

Alexandro Fernades explica que a TOS foi desclassificada por questões meramente técnicas e não cabe ao Samae questionar a decisão judicial. “Nossa tarefa é analisar a planilha de custos, ver se está tudo OK e tocar em frente”, diz, admitindo no entanto ser muito provável que as concorrentes, em especial a Sanepav, deve fazer questionamento a decisão judicial que garantiu a permanência da TOS.

PS: Em seguida a esta postagem, o presidente do Samae, Alexandro Fernandes, entrou em contato para esclarecer que a autarquia vai recorrer da liminar, até em respeito a avaliação dos técnicos que decidiram excluir a TOS.