Mais um dia se passa e nada de definição dos nomes de quem ocupará o primeiro escalão de Napoleão Bernardes (PSDB), fora aqueles confirmados até o momento: Alexandro Fernandes no Samae, Jean Havenstein na chefia de Gabinete e Mário Hildebrandt, sem pasta definida.
Ricardo Stodieck e Paulo Costa devem permanecer no Parque Vila Germânica e Gestão Governamental, mas não foram confirmados oficialmente. Marco Antônio Wanrowsky é nome provável, caso não reverta a situação da Assembleia Legislativa, onde esperava assumir como deputado estadual.
Hoje fui a luta para buscar mais informações e tive pouco avanço.
Mário Hildebrandt é dado como certo na Secretaria de Comunicação, mas o certo pode não ser tão certo assim.
Me disseram que Roni Wan-Dall, do PP, seria apresentado nesta terça-feira como novo secretário da Fazenda, informação também não confirmada. Mas onde há fumaça…
Carlos Wagner (DEM), o Alemão da Alumetal, vai recusar o convite para ser presidente da Fundação Municipal dos Desportos. Buscava espaço na Secretaria de Defesa do Cidadão, que tem a Defesa Civil na sua estrutura. O titular hoje, Marcelo Schrubbe deve ficar no governo, mas não necessariamente no lugar atual, que seria uma lástima. Falam nele também para o Seterb e para a secretaria de Serviços Urbanos.
Pelo que entendi, Paulo França (“PMDB do B”) também tem chances de permanecer, talvez não na secretaria de Obras. Não tem o apoio do seu partido, mas é da confiança de Napoleão Bernardes (PSDB) e tem uma ligação histórica com o senador Dalírio Beber (PSDB), além de conhecer como poucos os caminhos das obras encaminhadas para este segundo mandato. O nome indicado pelo PMDB para a vaga de França é Régis Evaloir, ex-presidente da Celesc. Estará no Governo, mas em qual pasta também é um ponto de interrogação.
O PMDB ainda pode emplacar Egídio Beckhauser na FMD, com a recusa de Carlos Wagner.
Na Secretaria de Planejamento, a permanência de Juliano Gonçalves (PV) é improvável. Dois técnicos, ligados ao ex-secretário Walfredo Balistieri (DEM) são cotados, mas não seria surpresa a vaga ir para Paulo França ou Régis Evaloir.
Ainda pelo DEM, um nome forte é Rodrigo Quadros, assessor do vereador Becker.
Éder Boron deve permanecer na Faema, pelo menos nesta largada, para destravar a burocracia dos licenciamentos ambientais.
Michael Maiochi, atual diretor da Secretaria de Serviços Urbanos, é cotado para assumir a secretaria no lugar de Rafael Jensen.
Na administração, Anderson Rosa, que não é ligado ao PP, é cotado para permanecer, mas sem vinculo partidário forte pode ficar de fora, apesar do elogiado trabalho no último ano.
Saúde e Educação são outras dúvidas, mas pelo andar da carruagem, Maria Regina Soar e Patrícia Lueders tem tudo para permanecer.
Na Assistência Social, a indicação é de Mário Hildebrandt. Sendo assim Patrícia Morastoni Sasse pode permanecer ou outro nome a ser indicado pelo vice-prefeito.
Tem ainda a dúvida sobre quem assumirá a nova pasta de Regularização Fundiária, que deve ser criada já em fevereiro.
Restam a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Fundação Cultural, Pró-Família, Procuradoria Geral e Procon. São moedas de troca e podem mudar de comando.
A definição deve acontecer ainda nesta terça-feira. Como não tive confirmações, são apenas especulações de um jornalista político angustiado com segredo tucano.
Se eu estou angustiado, imagina o pessoal da Prefeitura.
Quem já fez vai fazer mais… para Quem?
Isso prova que a prefeitura pode seguir sem gerentes, sem diretores, e sem secretários. Pois foi o próprio prefeito que falou que os trabalhos continuam normalmente, então pra que contratar?. Economize. Não contrate!
Não é necessário pressa, são 4 anos pela frente e muitas dificuldades pela atual conjuntura!