O PT vai ter candidato a prefeito em Blumenau. Pelo menos promete ter, assim como todos prometem nesta fase do campeonato. A definição aconteceu durante encontro do diretório municipal “ampliado”, no último sábado, 17. Estiveram presentes as principais lideranças municipais, entre elas o deputado federal Décio Lima e a deputada estadual Ana Paula Lima, além do vereador Jefferson Forest, que colocou o nome como pré-candidato ao cargo ocupado hoje por Napoleão Bernardes. O nome de Ana Paula também foi lembrado pelos presentes, mas ela não manifestou publicamente essa intenção.
Segundo Éder Lima, presidente do PT na cidade, não foi debatida a possibilidade do partido apoiar outra candidatura e abrir mão da cabeça de chapa, assunto ventilado em algumas rodas de conversa. Garantiu que serão mantidos diálogos com outros partidos , assim como com sindicatos e movimentos sociais próximos para construir a plataforma político-eleitoral para 2016.
O quase eterno vereador Vanderlei de Oliveira, ao contrário de outras oportunidades, não colocou o nome na disputa e garantiu que tentará mais um mandato na Câmara. A nominata para o Legislativo reúne quase quarenta nomes e a aposta está na força feminina. Na última eleição, duas mulheres garantiram suplência e inclusive já passaram pelo Legislativo na ausência dos titulares: Evelin Huscher, ativista de proteção animal e Cátia Hackbarth, ligada ao sindicato dos Trabalhadores Rurais.
O momento do pt exige renovação e coragem. Com toda certeza a candidatura do vereador Jefferson Forest pode reorganizar a aguerrida militância petista. O momento não é dos melhores para o PT mas essa candidatura promete surpreender.
Realmente o vereador Jefferson Forest, vai ser a renovação e em quem acreditamos que vai voltar a ser a cidade das flores como era chamada no governo de Decio Lima. Ao contrario de Napoleão a cidade dos buracos.
Vocês só podem estar de palhaçada com o povo Blumenauense! Não basta a DILMA, o LULA e o resto dessa corja no maior cargo da nação, agora querem por os “imortais” pt’tistas blumenauenses que NUNCA FIZERAM ABSOLUTAMENTE NADA PARA ESTA CIDADE (não que o NAPO tenha feito algo), mas sério, isso é um ULTRAJE a inteligência dos cidadãos.
Povo não se informa. Napoleão deixou claro que pra arrumar o asfalto de Blumenau seriam necessários 216 milhões de reais, o governo mandou 10 milhões. Esperam o que, com 4% do orçamento? Jefferson Forest omite informações vergonhosamente em sua página sobre o programa BADESC juro zero, dizendo que a prefeitura “perdeu o prazo”, apenas a parte que lhe convém, quando sabe perfeitamente que a realidade é diferente (vide http://www.camarablu.sc.gov.br/secretario-paulo-franca-esclarece-vereadores-a-respeito-do-contrato-com-badesc-a-juro-zero/ ). Mas sem problemas. Aqui em Blumenau PT não se elege mais, graças a Deus.
Sobre a “palhaçada”, olha só o que foi feito pelo Décio em seu governo:
OBRAS E INFRAESTRUTURA
URBANA
Grandes Obras realizadas entre 1997 e 2003:
Conclusão da Ponte do Tamarindo;
Reurbanização da Rua XV de Novembro;
Projeto Blumenau Século 21
52 obras planejadas (das quais 39 foram totalmente concluídas, 08 estavam em fase de conclusão e apenas 05 não foram iniciadas).
R$ 32,9 milhões de investimentos
Isso só em obras, se for mencionar Saúde, Educação, Assistência Social, apoio ao empreendedorismo como a criação do Blusol e da Blucredi, o resumo vai 100 páginas.
Sobre essa questão da falta de recursos financeiros para a Prefeitura de Blumenau, é claro que se pode arrolar a crise econômica de proporções quase globais e que se arrasta desde 2008, poder-se-ia ainda invocar uma discussão desapaixonada sobre o pacto federativo etc. etc.
Contudo, para simplificar a análise, é possível ver o problema sob a ótica orçamentária do governo municipal.
Os recursos lá pelos idos de 2003 correspondiam a 700 milhões, agora em 2015 a 2 bilhões e 230 milhões, e se compararmos esse crescimento com o da inflação (talvez o Rodrigo, que me pareceu “bem informado”, possa fazer os cálculos), chegaremos a conclusão que o orçamento ou seja a previsão governamental sobre receitas e despesas, superou em muito a inflação.
Parece que a questão não é grana, é gestão. Aliás, como é mesmo o mote? “Fazer mais com menos”?