Em tese, todo partido pequeno e periférico como é o PRB em Blumenau deveria comemorar a filiação de um empresário de sucesso como Ericsson Luef, que obteve mais de 43 mil votos na disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados pelo MDB em 2018.
Mas não. A recente filiação do Ericsson, respaldada pelo deputado federal mais votado de SC, Hélio Costa, e pelo presidente e deputado estadual Sérgio Motta, gerou desconforto interno e em novos filiados, como o caso de Carlo Velozo, ex-presidente do PTB, que migrou para sigla presidida por Walter Salvador e diz que ocupará a vice-presidência municipal.
Conversei com o presidente Mota neste sábado pela manhã ele buscou colocar panos quentes,mas deixou claro que a atual comissão provisória será refeita, com a pessoa que o Ericsson indicar no comando. “Entendo o desconforto, mas depois as coisas se ajeitam”, disse o presidente, afirmando que o projeto é estar na majoritária e contar com uma nominata de vereadores em 2020.
O PRB hoje em Blumenau é base governista, tem gente indicada na administração municipal. Com a vinda de Ericsson, o partido se cacifa para estar numa chapa majoritária, seja com candidatura a prefeito ou vice. De oposição ou situação à administração do prefeito Mário Hildebrandt.
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