Recentemente, o dfndr lab (ferramenta para saber se um link é malicioso), da PSafe, produziu um relatório com a análise da população Android do país, e, segundo esse documento, estima-se que 46% foram vítimas de links maliciosos ao receber, acessar ou compartilhar esses endereços. O número chega a ser bastante preocupante, uma vez que ela representa 60,4 milhões de usuários, dentre as quais a parcela masculina foi o principal alvo.
Naturalmente, o conceito por trás desse tipo de ataque requer a utilização dos meios de comunicação para se propagar e foi constatado que o phishing via app de mensagens correspondeu a 49,6% do número total de ataques. O WhasApp, sendo o principal aplicativo de mensagens do Brasil, representou ainda 64,1% do total de registros realizados pelo dfndr lab, enquanto os navegadores ocuparam a segunda posição, com 29,4%.
Além disso, os links de publicidade suspeita e de notícias falsas foram os outros dois tipos de ataques mais praticados em 2018.
Um detalhe interessante é que os homens foram as principais vítimas no ano passado, correspondendo a 75% de afetados, contra os 25% das mulheres. Para alcançar essa quantia, o conteúdo adulto foi o mais explorado, com 14,2 milhões de acessos e compartilhamentos registrados. O tema futebol, com 13,4 milhões de links, foi o segundo maior vilão dessa história.
O crime consistia em induzir a pessoa a acessar os links, por onde elas acabavam fornecendo dados sensíveis como o nome e CPF, além serem convencidas a realizar pagamentos inexistentes e instalar malwares nos dispositivos utilizados.
Fonte: PSafe
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