O Ministério Público do Rio de Janeiro iniciou nesta quarta-feira, 18, uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão em endereços de ex-assessores do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ).
Um dos alvos é Fabrício Queiroz, ex-chefe da segurança de Flávio. Também são investigados parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro (sem partido-RJ).
Os mandados foram pedidos na investigação sobre lavagem e desvio de dinheiro público nos gabinetes da Assembleia Legislativa do RJ (Alerj), de quando Flávio era deputado. A força-tarefa investiga a prática da “rachadinha” – quando parte dos vencimentos de um assessor é devolvido ao parlamentar.
A força-tarefa obteve na Justiça, em maio, a quebra dos sigilos fiscal e bancário de 96 pessoas e empresas – incluindo Queiroz e Flávio.
A investigação foi instaurada em 31 de julho do ano passado, meses depois que o antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf, hoje Unidade de Inteligência Financeira) enviou um relatório ao MP com movimentação atípica de Queiroz num total de R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.
O caso ficou parado de julho até novembro, aguardando decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a legalidade do compartilhamento dessas informações sem autorização judicial.
O STF aprovou no mês passado a tese para o compartilhamento.
Fonte: G1
Caso prove o ilícito , que seja punido de acordo coma lei .