Facebook, Twitter e Instagram informaram nesta segunda-feira (12) ao TSE que a campanha de Jair Bolsonaro não pagou por disseminação de conteúdo nas redes. O Google informou que o partido do candidato (PSL), contratou R$ 1 mil em conteúdo impulsionado.
As informações foram enviadas depois que o ministro Luís Roberto Barroso, relator da prestação de contas de Bolsonaro, determinou que as empresas informassem se a campanha pagou por impulsionamento de conteúdo nas redes.
Facebook, Instagram e Twitter informaram ainda que, se a Justiça Eleitoral pedir, poderá fornecer informações de outras páginas e contas, além das páginas oficiais registradas no TSE.
“O Twitter Brasil averiguou internamente e foi constatado que as contas verificadas do candidato Jair Messias Bolsonaro e do partido político Partido Social Liberal (PSL) – @jairbolsonaro e @psl_nacional, respectivamente – não contrataram impulsionamento de qualquer conteúdo, seja este eleitoral ou não”, informou a empresa.
Sobre contas não oficiais, o Twitter afirmou: “Para que seja possível o fornecimento de qualquer informação referente a conteúdo orgânico ou patrocinado na plataforma Twitter, faz-se imprescindível que os tweets sejam devidamente especificados por meio de suas respectivas URLs, que permitam a localização inequívoca do conteúdo.”
Facebook e Instagram informaram que a página e as contas oficiais do candidato eleito divulgadas pelo próprio TSE “não contrataram impulsionamento de conteúdos no período entre 16 de agosto de 2018 e 28 de outubro de 2018”.
O Google enviou ao TSE um comprovante de pagamento de R$ 1 mil pelo serviço ao PSL. “A campanha do Sr. Jair Messias Bolsonaro efetuou contratações com a Google Brasil na forma dos dispositivos mencionados [resolução do TSE que permite o impulsionamento de conteúdo], sendo representado pelo Partido Social Liberal”, diz o documento.
WhatsApp que também foi notificado, deverá entregar as informações em breve.
Da redação, com informações do G1
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