Família Bornhausen dividida na política

Fotos: reprodução

Ao falar em política catarinense, um sobrenome sempre vem à mente. Bornhausen, tudo por conta do Jorge, uma das principais lideranças do estado, surgido na Ditadura, com um período de ascendência na política nacional. Foi governador biônico, ministro, embaixador, sendo conhecido como um importante articulador nos bastidores, mas cargo eletivo conquistou apenas o Senado.

O seu filho, Paulinho Bornhausen, seguiu seus passos, elegendo-se deputado estadual e federal por três mandatos. Tentou o Senado e foi derrotado. Também é conhecido por sua capacidade de articulação.

Jorge e Paulinho são do PSD, partido que hoje é oposição ao PL, de Jorginho Mello, candidato natural à reeleição ao Governo do Estado. No último sábado, o PSD lançou como pré-candidato ao Governo em 2026 o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, em um grande ato político. Lá estava o Bornhausen pai, declarando o apoio ao nome do seu partido.

O Bornhausen filho não estava, ele que é secretário do Governo Jorginho. Ao lado do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, também do PSD, disse, em suas redes sociais, que o adversário a ser batido é o PT e que a missão dele e de Topázio é unir PSD e PL.

“Topázio e eu assumimos essa bandeira junto ao PSD estadual: unir PSD e PL em SC, apoiando a reeleição do Governador Jorginho Mello, que realiza uma ótima gestão, e não dando assim, a menor chance ao azar.

Respeitamos os que pensam de outra forma, mas não vamos desistir da tarefa que acreditamos ser a mais adequada.”

A família entra dividida no pleito.

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