O deputado estadual Ivan Naatz (PL) usou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta quinta-feira para falar sobre a convocação do governador Carlos Moisés (PSL) para depor na CPI do Senado. Relator e proponente da CPI dos Respiradores no parlamento catarinense e aliado de primeira do senador Jorginho Mello (PL), pré-candidato o Governo em 2022, fustigou mais uma vez Moisés e agora também os colegas que votaram pela absolvição.
Naatz lembrou que Moisés não compareceu a CPI da Assembleia e agora vai “fazer Santa Catarina passar vexame nacional”, terá que “explicar onde estão os R$ 33 milhões (da compra dos respiradores, que nunca chegaram), que é a pergunta que faz SC”, afirmou.
E no seu estilo, alfinetou o governador e os deputados que estão ao lado dele, em especial, no processo de impeachment. “Queria avisar a quem salvou o Carlos Moisés aqui na Assembleia”, falou usando uma lembrança de infância. “Moisés era o menino dono da bola, todo mundo convidava ele por conta dela, mas ninguém convidava ele para as festas…”
Especificamente sobre Moisés. “Todo mundo está com ele por conta da bola, mas ninguém conta que jantou com ele, não coloca na rede sociais, ninguém quer tirar foto com ele, ninguém quer aparecer sozinho do lado dele”, dando recados.
“Quem salvou ele se prepara, pois não vai acabar para eles, na eleição vão ter que explicar porque salvaram o cara que permitiu que desviassem os R$ 33 milhões, vão explicar porque cinco desembargadores disseram que ele era culpado e os deputados entenderam que não.”
Há uma grande discussão sobre a efetividade da convocação e sobre a situação de Moisés estar no escopo desta CPI do Senado. Carlos Moisés chama de factoide a iniciativa, que tem o dedo de Jorginho Mello, que faz parte da CPI do Senado.
Melhor passar vergonha nacional e recuperar os 33 milhões a ter que engolir mais esta pizza .
Ser absolvido de uma culpa, nunca será o significado de inocente. É como o Lula, absolvido de um monte de sentenças, mas em momento algum é inocente! Há todo momento, existem pessoas inocentes pelo mundo afora, sendo sentenciados, e culpados sendo absolvidos das culpas, por juízes infames e corruptos. O Judiciário tem o poder de fazer o que bem entende, nas mãos. Justiça justa, só a de Deus.