A elevação para a indústria de 15% no preço da energia elétrica, um dos principais insumos do setor, pressiona os custos de produção e vai prejudicar a retomada da economia, avalia o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar.
“Essa alta, muito acima da inflação, vai entrar em vigor dois meses após o salto de 26% no preço do gás natural, que já trouxe problemas para o setor produtivo. Isso ocorre num momento em que a indústria, já afetada por embargos a produtos importantes de nossa pauta de exportação e pela greve dos caminhoneiros, faz um grande esforço para retomar o nível de atividade”, afirma Aguiar. “Tudo isso vai resultar em queda na competitividade da indústria e, em maior ou menor grau, vai chegar aos preços pagos pelos consumidores”, completa.
A alta na energia elétrica para área de concessão da Celesc foi anunciada nesta segunda-feira (13) e entra em vigor dia 22 de agosto. Para os consumidores residenciais (baixa tensão), o reajuste será de 13,15%, enquanto que para os da indústria e grandes consumidores comerciais (alta tensão) será de 15,05%.
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