Figueira: o corte parou, mas vai continuar

Foto: Fabrício Theophilo / Informe Blumenau
Foto: Fabrício Theophilo / Informe Blumenau
Foto: Fabrício Theophilo / Informe Blumenau

Às seis horas da manhã de hoje motosserras começaram a roncar na rua Henrich Hosang. Após diversas tentativas de corte, impedidas por mobilizações populares, a equipe contratada para cortar a árvore conseguiu começar o trabalho. Em pouco tempo manifestantes se concentraram no lugar, no início quatro, depois cerca de 10, alguns subiram na árvore ou estavam em seu entorno.

No final da manhã o corte foi interrompido, em parte por conta dos manifestantes, mas também por conta da chuva que começou a cair na cidade.

50% foi cortado, e o que restou não deve ficar lá por muito tempo. Infelizmente! Uma nova data deve ser marcada em breve para que o trabalho seja retomado, e obviamente, não será divulgada para evitar novas mobilizações.

A decisão do corte é do Ministério Público, fazendo cumprir um termo de ajustamento de conduta que previa a remoção da árvore para que o edifício Porto Real, da construtura Torresani, pudesse ser erguido. No meio deste tumulto, a construtora do prédio chegou a propor uma ação de manutenção da árvore, mas o Ministério Público manteve a decisão de cortar a Figueira. A prefeitura de Blumenau teve uma participação neste processo quando a planta do prédio foi feita. Para a atual administração municipal, só cabe cumprir a ordem, por isso da “autorização” concedida pela Faema.

O Ministério Público tomou a decisão de manter o corte, e não parece disposto a rever isso. Os ambientalistas e pessoas que tem tentado resistir tem feito barulho nas redes sociais e de forma presencial na rua Henrich Hosang, ações estas amplamente divulgadas pela imprensa.

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