É mais um complicador importante para o governador Carlos Moisés (PSL) no caso da compra de 200 respiradores pelo Governo junto a Veigamed. O juiz Elleston Canali determinou a remessa da investigação feita pela Força Tarefa para o Superior Tribunal de Justiça, visto que o Ministério Público e a Policia Civil declinaram da competência para prosseguir os trabalhos.
Para a Força Tarefa, o governador tinha “ciência do que estava acontecendo”, fato mencionado em pelo menos duas conversas telefônicas feita por um empresário, Samuel Rodavalho, que é esperado para depor nesta terça-feira na CPI dos Respiradores da Assembleia Legislativa.
É quase uma pá de cal nos argumentos de Carlos Moisés de que nada sabia, o que por si só é um atestado de omissão e incompetência. Pelo menos, até agora, era isso que se evidenciava.
Agora, com a decisão de remeter para o STJ o processo por conta de envolvimento de autoridade com Foro Privilegiado, o foco passa a ser outro. Cometeu ou não crime?
Ainda hoje, 17h30, o governador fará uma coletiva para se pronunciar sobre a decisão.
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