Enquanto o governador Raimundo Colombo (PSD) acerta os detalhes da transição que fará para o vice, Eduardo Pinho Moreira (PMDB), o presidente do PSD e pré-candidato do partido à sucessão do próprio Colombo, Gelson Merisio, dá mais uma canelada no PMDB.
Não fecha as portas para o PSDB, mas lembra que o apoio a uma candidatura nacional dos tucanos pode exigir a contrapartida local.
Essas e outras opiniões estão em material que recebi de sua assessoria, em forma de entrevista. Confira.
Superados todos os desafios de 2017?
Foi um ano difícil do ponto de vista político e do ponto de vista econômico. Até porque estamos superando agora a maior crise da nossa história. Santa Catarina não é uma ilha. Foi impactada pela crise econômica, mas soube ultrapassar sem atrasar salários e sem comprometer os investimentos que estavam previstos. Tenho certeza que Santa Catarina será o Estado que mais crescerá em 2018, para nos recuperarmos muito rapidamente.
Como foi o ano na Assembleia Legislativa?
Nós tiramos uma espada da cabeça de centenas de milhares de pessoas que não tiveram a cobrança dos pontos da carteira de habilitação no tempo oportuno e agora estavam tendo a carteira suspensa de forma retroativa. Um projeto que apresentei e virou lei agora impede que o Detran-SC possa suspender a CNH de motoristas que acumularam 20 pontos entre 2012 e 2016, e faça isso sim no ano corrente, obrigando-o a ser mais eficiente e transparente. Outro avanço construído no parlamento foi o fim da pensão vitalícia para ex-governadores, em projeto do meu colega deputado Padre Pedro Baldissera. Os tempos são outros. E não há espaços para benefícios que possam parecer privilégios.
Isso foi na economia e no Legislativo. Como fecha o ano catarinense no cenário político?
Para 2018, construímos uma nova aliança tendo o PP e o PSB como grandes aliados, duas legendas que têm uma visão de Santa Catarina mais próxima da nossa, de um Estado enxuto, menor em burocracias, papelada e funções intermediárias, mas muito maior em entrega de serviços públicos para a população. Quando digo serviços, estou falando de policial na rua, médico no posto de saúde e professor na sala de aula. Protagonizaremos um novo momento na política de SC, com postura clara, enxugamento da máquina pública e prioridade absoluta de investimentos em serviços para a população.
Acabou a tríplice aliança? O PMDB será então adversário do PSD em 2018?
Será o grande adversário. E não é o caso de qualquer diferença pessoal. É um entendimento, que vem das bases, de que o tempo da aliança já se exauriu. Nas eleições municipais, o PSD disputou as eleições em 172 municípios. Em 165 o PMDB era o adversário. Eu, por exemplo, sou contra a permanência das secretarias regionais enquanto os peemedebistas têm isso como uma bandeira.
Há espaço para o PSDB?
As portas estão sempre abertas para o PSDB. Respeitamos a candidatura vigorosa do senador Paulo Bauer, mas temos pontes em construção. Queremos estar juntos em 2018. Há que se ter compreensão, no entanto, que o PSDB aguarda definições nacionais, da sua candidatura à presidência.
Como reagirá o partido com a renúncia do governador Raimundo Colombo em abril (para poder disputar uma vaga ao Senado)?
O PSD vai desembarcar do governo junto com Raimundo Colombo. É até uma forma de respeito à postulação legítima do PMDB de ter candidato a governador. Já fizemos isso em 2010, quando deixamos o governo em abril para que o então governador Pavan construísse seu projeto de candidatura. Não seria legítimo participarmos do governo em período eleitoral, e ao mesmo tempo sendo adversários até outubro.
Já definiu uma prioridade pra a candidatura ao governo?
Prioridade absoluta à Segurança Pública. O Estado vive um momento de decisão. Ou a sociedade como um todo toma consciência de que devemos enfrentar o crime organizado com muita força, ou perderemos o controle, como ocorreu no Rio de Janeiro e está para acontecer no Rio Grande do Sul. Aqui no Estado, temos toda a condição de reverter a situação. Primeiro, precisamos reconhecer que estamos, sim, em guerra contra a bandidagem.
Se queremos mudar o país , tentar diminuir os corruptos, não votem em ninguém que já possua cargo eletivo ou parentes do mesmo .
Se votarem , depois não reclamem.
“…a candidatura vigorosa do senador Paulo Bauer,…” kkkkkkkkkkkkkkkk!!! Ah,ah,ah,ah, eh,eh,eh, ih,ih,ih,ih, oh,oh,oh,oh,oh, uh,uh,uh,uh,
Nas próximas eleições não votarei em NENHUM POLÍTICO já conhecido: será uma lição exemplar para os defenestrados e um solene aviso/alerta aos entrantes.
Tenho como mote este pensamento que não é meu, mas adoto: a simplicidade é o último degrau da sabedoria.
Então, agirei da forma mais sábia que me ocorre: depurarei TODA a classe política nas próximas eleições. Ao não reeleger nenhum político já conhecido, deixarei um recado aos entrantes: COMPORTEM-SE, meninos!
Alcino Carrancho
(Esperando as Próximas Eleições, Pois Quem Ri por Último… Ri Muito Melhor!)