Por Liliane Machado – jornalista
Há algumas semanas participei de uma formação oferecida pela Google em parceria com a Universidade do Minho, onde estou cursando o Mestrado em Ciências da Comunicação. Conforme as novidades eram apresentadas a cabeça aumentava o nível de ebulição. Ferramentas oferecidas pela plataforma, como o Google My Maps, Google Earth Pro, Flourish, provocaram uma vontade incontrolável de colocar a aula modo pause para poder explorar cada uma delas. Tenho feito isso nos últimos dias e descobertas cheias de conhecimento têm surgido. Algumas delas divido aqui:
Sabia que a Google tem uma plataforma específica para auxiliar jornalistas? Chama-se Google News Iniciative. Legal neh… é muito mais do que legal, é um espaço onde são discutidos temas e formatos de como fazer jornalismo, há um Centro de Treinamento que ensina efetivamente (e de graça) o profissional a melhorar, de forma focada, a busca por dados e informações que vão facilitar muito na hora de fechar um texto. Não para por aí, o News Lab conta com uma equipe especializada em inovação nas redações de todo o mundo.
E se você estiver na Europa e tiver uma ideia para startup de notícias digitais, é possível se inscrever para solicitar fundos de investimentos para seu projeto, através do Digital News Innovation Fund. Você gostaria de financiamento para construir seus recursos de vídeo online? Também é possível, a partir do Financiamento de Inovação do Youtube. Interessado em transformar seu negócio e ajudar sua organização de notícias a crescer? O Programa Cloud da Iniciativa do Google Notícias pode dar uma mãozinha.
Teste
É incrível o universo que há por trás destas e de outras ferramentas. A cada dia uma novidade é criada, dados são acrescentados e consequentemente consumidos. Depois de um dia de overdose de conhecimento, cheguei em casa, fiz um chimarrão e fui testar minhas habilidades. Fiz uma foto em 360° da sacada do apartamento e joguei no Google Street View, um aplicativo que tenho no meu celular há muito tempo, mas que até então utilizava apenas como expectadora e para consultas.
Não precisei de nenhum equipamento especial, fiz com o celular mesmo e com poucos passos. Abri o app, cliquei naquele botãozinho amarelo no canto inferior direito da tela e comecei a fazer fotos, fui guiada pelo aplicativo assim como quem se deixa levar pelos passos firmes de um dançarino experiente. Apontava para o ponto amarelo e pronto, a foto era feita no local exato do mosaico que se construía virtualmente a minha volta. Em menos de 1 minuto a minha sacada estava na net para quem quisesse ver. Dois dias depois, mais de 60 visualizações.
A partir disso, convites do aplicativo me provocam a fazer o mesmo, principalmente em locais turísticos que tenho visitado. Ou seja, tem mais gente querendo explorar o mundo a minha volta, sem sair do seu lugar. Isso é tecnologia a um click de distância, mas também é dividir conhecimento, servir de ponte sem muito esforço.
É possível, disponível e de graça, basta explorar. E claro, contribuir como puder, nunca é demais. Se você conhece outros mecanismos que podem ajudar a melhorar a vida dos profissionais da comunicação, fique a vontade para dividir nos comentários.
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