Com o RCS, é possível enviar mensagens, imagens, áudio, vídeo, arquivos e adesivos para qualquer pessoa. Também dá para criar grupos, conversar pela rede Wi-Fi e obter recibos de leitura, para saber quando alguém leu uma mensagem enviada.
É semelhante ao WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger, porém sem a necessidade de que o outro lado da linha tenha um aplicativo específico para poder se comunicar. O grande problema é que não há criptografia de ponta a ponta; o Google diz que apaga as mensagens do servidor assim que elas chegarem aos dispositivos.
Além disso, a Apple demonstrou não ter intenção de adotar a tecnologia no iOS (iPhone), impedindo que esse se torne um padrão universal de mensagens.
RCS no Brasil
O Google firmou parceria com diversas empresas da América Latina para implentenção do RCS a partir da sua nuvem (Jibe RCS). A Oi foi a primeira operadora do Brasil a entrar no barco e adotar essa tecnologia.
A empresa revelou que 20% dos clientes já têm celulares compatíveis com o padrão RCS. Como ela usa a plataforma do Google para rodar o serviço, o usuário precisa ter o app Mensagens para Android instalado.
Vivo e Claro também devem ser as próximas a implementar a tecnologia, mas a TIM não se manifestou se adotará ou não o RCS. A adoção global do serviço, seja por operadoras e sistemas operacionais, é importante para que ele funcione em qualquer plataforma e, só assim, se equipare aos concorrentes.
Com informações: The Verge e Tecnoblog
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