Amandio João da Silva Junior ficou 47 dias como Chefe da Casa Civil, período que deu uma outra dinâmica para a interlocução do Governo com a sociedade e a classe política. Mas na última quinta-feira, seu nome veio para o holofote da CPI que investiga a compra dos 200 respiradores pelo Estado da Veigamed. Apareceu numa conversa com um dos empresários que depôs na ultima terça-feira, aquele que é citado por pedir uma comissão.
Esta conversa aconteceu dias antes de Amandio assumir a vaga no lugar de Douglas Borba, agora preso. Quem também participou da vídeo conferência foi Sandro Yuri Pinheiro, levado por Amandio para ser assessor especial da Casa Civil, outro exonerado nesta sexta-feira.
Na nota emitida com assinatura do governador Carlos Moisés com relação ao agora ex-chefe da Casa Civil, está escrito que é para “melhor prestar seus esclarecimentos pessoais perante as autoridades constituídas em relação aos fatos relacionados à sua atividade profissional desenvolvida na iniciativa privada.”
Para a decisão ter sido tomada, é porque a fumaça é grande.
Juliano Batalha Chiodelli, subchefe da Casa Civil e antes presidente da Junta Comercial de Santa Catarina, assume no lugar de Amadio.
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