O catarinense lembra. Vendo as obras nas principais rodovias federais paradas, sem sinalização do Governo Federal na gestão de Jair Bolsonaro (PL), o então governador Carlos Moisés (Republicanos) abriu o caixa do Estado para retomar os serviços. Foram disponibilizados R$ 465 milhões para as BR 470, BR 280 e BR 163.
Na 470 os avanços foram visíveis.
O então senador, Jorginho Mello (PL), colocou empecilhos, mas foi voz vencida. O repasse dos recursos do estado foi aprovado pela Assembleia Legislativa.
Eleito governador, Jorginho Mello cobrou do Governo Federal a devolução dos valores já empregados, em forma de abatimento da dívida catarinense com a União.
Nesta segunda-feira, durante a assinatura de ordens de serviço para rodovias federais no Oeste do Estado, com investimento de cerca de R$ 194 milhões, o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), anunciou que os recursos serão devolvidos para Santa Catarina.
Não na forma que o governador propôs, mas para que os recursos sejam investidos na malha viária estadual. “Minha sugestão é que o governo me entregue o projeto das obras entre São Miguel do Oeste a Itapiranga para fazermos o investimento do mesmo tamanho dos recursos que Santa Catarina colocou nas rodovias federais”, disse Renan Filho, acatando uma sugestão do colega de partido, Mauro de Nadal, presidente da Assembleia Legislativa.
Jorginho Mello não compareceu a mais uma agenda de investimentos do Governo Federal em Santa Catarina. Não pôde agradecer.
Be the first to comment