O horário de verão divide opiniões e humores, mas os entendidos na questão energética garantem que dá resultados, portanto a partir da zero hora deste domingo ele começa a valer pela quadragésima vez no Brasil e a trigésima consecutiva. A população de dez estados brasileiros e o Distrito Federal devem adiantar os ponteiros em uma hora e deixar assim até o dia 21 de fevereiro de 2016.
A economia está na mudança de hábito do brasileiro neste período de maior calor, ampliando a faixa horária de maior consumo, reduzindo o volume de produção de energia nas linhas de transmissão, sistemas de transmissão e subestações em um mesmo momento. A estimativa do Ministério das Minas e Energia é uma economia de R$ 7 bilhões, valores necessários para investir no sistema elétrico caso não houvesse a mudança de horário.
O ministério espera uma redução média no país de 4,5% na demanda de energia no horário de pico, entre 18h e 21h e uma economia de 0,5% até fevereiro. Representa uma economia de um mês no consumo de uma cidade com mais de 2 milhões 800 mil habitantes, como Brasília, por exemplo, se bem que a capital federal não é um bom exemplo de economia. Em Santa Catarina a Celesc trabalha com uma redução de 5% na demanda de energia, 70% da demanda de Florianópolis no período.
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