Não, não e não. Essas foram as respostas da comissão de negociação da Prefeitura às reivindicações apresentadas pelos servidores públicos para a campanha salarial de 2016. O documento oficial chegou quando a assembleia já tinha começado, por volta das 16h30. Foi lido ponto por ponto no microfone pela presidente do Sintraseb, Sueli Adriano.
Plano de Cargos e Salários da Saúde, aumento da hora atividade para o Magistério e outras questões menores foram negadas pelo governo Napoleão Bernardes (PSDB), com o argumento da mudança do cenário econômico do país e a crise.
Era o esperado.
Em uma assembleia com cerca de 600 pessoas, a divisão era nítida. A proposta do governo foi rechaçada por unanimidade, mas o que fazer a partir desta decisão dividiu os que estavam na assembleia em três propostas: greve imediata, paralisações semanais ou uma nova assembleia para daqui 15 dias. Foi a que prevaleceu.
Está claro, a Prefeitura não irá pagar o que acertou em outra conjuntura econômica.
Mas o furo é mais embaixo e assunto de outra postagem.
A Prefeitura acena que não irá pagar a reposição integral do INPC, a reposição da inflação oficial. Está em lei, paara não pagar, tem que mudar a lei. Nos próximos dias.
A Prefeitura alega que não tem recursos para melhorar o salário dos professores , que faça igual ao que fez para a URB , tire dinheiro de outras pastas . Reduza o repasse a Câmara de vereadores , a base aliada que aprova tudo que o Prefeito manda para a Câmara , talvez vote sim . Retire recursos do gabinete do Prefeito , do vice , reduza os comissionados , reduza salario de secretarios , pois nestes cargos existem muita gente que sequer sabe o que esta fazendo na pasta . Recursos existem , basta fazer o que fez para URB ou aplicar o choque de gestão prometido em campanha .