A urgência de uma redefinição de calendário do FITUB, devido ao adiamento, deve ser o foco principal. A Divisão de Cultura da universidade havia estimado que o festival custaria em 2019 em torno de R$ 300 mil.
Nomes confirmados
Impactados com a decisão, os profissionais envolvidos com o setor cultural mobilizaram-se para criar o I Fórum FITUB, garantindo presença de pesquisadores envolvidos com o panorama do teatro universitário brasileiro, de renome nacional e que já conhecem o festival da FURB. Virão do Rio de Janeiro, São Paulo e Florianópolis para contribuir com o debate que pode dar um redirecionamento ao tradicional festival de Blumenau.
Fábio Hostert, coordenador do FITUB e professor de Teatro da FURB confirmou a vinda para o I Fórum FITUB de Renato Ferracini, presidente da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas (Abrace), professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro do Grupo Independente de Teatro Lume; Lígia Lousada Tourinho, diretora da Associação Nacional de Pesquisadores em Dança (Anda) e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Bárbara Biskaro, atriz e professora de teatro na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e Qiah Salla, produtor cultural que será responsável por fazer as mediações do I Fórum FITUB.
“É um momento triste, de escolhas da gestão, ocasionado pela dificuldade de equilíbrio financeiro da instituição; ver a cultura sendo penalizada é uma pena mas temos a expectativa de que esse movimento que estamos vendo se originar na comunidade faça a gente encontrar caminhos futuros de sensibilização que possam contribuir para a gente conseguir efetivar o FITUB”, comentou a chefe da Divisão de Cultura, Leide Regina de Liz.
Liz adiantou que o setor deve verificar junto a empresários e governos as possibilidades e estudar editais pertinentes. Todos os interessados em teatro poderão participar do I Fórum FITUB. “Penso que se possa movimentar mais durante o ano essa área e qualificar os grupos locais, sua movimentação, cursos e escola de teatro para atividades o ano inteiro”, defendeu Liz.
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