A Assembleia Legislativa de Santa Catarina instalou nesta terça-feira, 5, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar as circunstâncias da compra de 200 respiradores por R$ 33 milhões de reais com pagamento adiantado por parte do governo do Estado, com dispensa de licitação.
E confirma a falta de articulação do Governo no parlamento, pois a comissão é formada basicamente por oposicionistas.
Os nove deputados integrantes da comissão escolheram como presidente o deputado Sargento Lima (PSL) e como relator o deputado Ivan Naatz, líder da bancada do PL e proponente da CPI, que terá ainda como vice-presidente do deputado Valdir Cobalchini (MDB).
O prazo para conclusão dos trabalhos será de até 120 dias, mas o relator Ivan Naatz já adiantou que pretende concluir e apresentar o relatório final dos depoimentos e investigações num período de tempo bem menor.
“Há uma série de irregularidades e suspeitas de fraude nesta operação com o dinheiro público e com dispensa de licitação que precisam ser esclarecidas para a sociedade catarinense”, afirmou Naatz.
Segundo o deputado, a CPI fará sua parte encaminhando o relatório final ao Ministério Público e à Justiça para que, se houverem culpados, sejam responsabilizados.
Integram ainda a comissão os deputados Moacir Sopelsa (MDB), Felipe Estevão (PSL), João Amin (PP), Milton Hobus (PSD), Marcos Vieira (PSDB) e Fabiano da Luz (PT). Fora os deputados do MDB, que se movimentam de acordo com o vento, os demais sete são claramente de oposição.
A primeira reunião da CPI deverá ser definida nesta quarta-feira, dia 6.
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