Para adequar o trabalho às necessidades reais das pessoas com deficiência, o protótipo foi desenvolvido com participação do general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, acometido por Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). A tecnologia conta com plataforma de comunicação da empresa Tobii/Dynavox. O Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados internalizou novas competências como o desenvolvimento de um sistema operacional e eletrônico que permitisse a integração com o sistema de detecção ocular da empresa Tobii e a integração e controle de uma cadeira de rodas elétrica comercial, para viabilizar o protótipo com controle por movimentação ocular da cadeira de rodas motorizada.
“Para nós, desenvolver esse projeto foi um sonho. Damos à tecnologia um uso prático para atender aqueles que mais necessitam”, afirma o cientista-chefe do Instituto de Inovação em Sistemas Embarcados do SENAI Santa Catarina, André Pierre Mattei. O desafio agora é conseguir parceiros para permitir a democratização do equipamento por meio da comercialização no mercado.
O pesquisador-chefe do projeto, Vinicius Bigoni Perozzi, explica que a tecnologia conta com leitor ótico. “Desligamos o controle manual e instalamos um software de leitor ótico que envia comando ao computador que controla a direção da cadeira”.
O general Villas Bôas, que comandou por quatro anos o Exército brasileiro, foi membro-fundador do Conselho Temático da Indústria da Defesa (Condefesa) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), lançou na última semana o Instituto General Villas Bôas, para estimular o desenvolvimento de tecnologias assistivas.
No evento de lançamento, a cadeira de rodas foi exposta, junto com outros equipamentos tecnológicos desenvolvidos para dar suporte a pessoas com algum tipo de limitação.
Instituto SENAI
O Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados de Santa Catarina, faz parte da rede 26 Institutos SENAI de Inovação, que atuam em âmbito nacional e que contam com profissionais altamente qualificados e infraestrutura tecnológica atualizada.
Fonte: Comunicação FIESC
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