A Polícia Civil de Blumenau emitiu uma nota sobre as investigações do assassinato de Geovane de Oliveira, crime que ocorreu na sexta-feira da semana passada no Giassi. E confirma a tese que o acusado do crime agiu de forma premeditada. Depois de uma primeira discussão, ele foi até o apartamento dele – que fica próximo – , com a filha pequena no colo e voltou ao supermercado com uma faca e atingiu a vítima por cerca de 15 vezes, afastando a tese de legítima defesa.
A Polícia não faz menção ao registro de algumas câmeras, de que a vítima teria recebido o primeiro golpe pelas costas.
Outro fato importante esclarecido pela polícia diz respeito aos boletins de ocorrência dos dois envolvidos. A vitima foi presa por furto em 2014 e o acusado investigado também por furto em 2010, no Estado de Minas Gerais.
Junto com a nota oficial, a Polícia enviou alguns vídeos do circuito interno do mercado, que reforçam a investigação. Não vamos compartilhar em respeito a todos.
Confira a nota.
A Polícia Civil, por intermédio da Divisão Criminal de Blumenau, realizou o cumprimento das diligências complementares para o esclarecimento da morte de Geovane Ferreira da Silva de Oliveira, fato ocorrido na tarde do dia 03/11/23, no interior do supermercado Giassi.
A partir dos depoimentos das testemunhas e da análise das imagens de videomonitoramento, nota-se que autor e a vítima se encontram em dois momentos distintos naquela tarde, sendo o primeiro parcialmente captado pelas câmeras localizadas e que estavam em funcionamento.
Neste primeiro momento, não houve registro em imagens de discussão, xingamentos, ameaças ou agressões entre as partes. Todavia, testemunhas afirmam que conversaram com a vítima após ela ter sido agredida por uma barra de ferro – parte de um carrinho de criança – pelo suspeito, inclusive, uma delas afirmou ter presenciado as agressões. Elas narram, que vítima teria motivado a violência sofrida, em razão da oferta de paçoca que teria realizada a filha do autor. A vítima contou a testemunha que houve xingamentos e ameaças recíprocas, e de que o suspeito havia prometido retornar, por conta disso, a vítima, iria até se prevenir, buscando uma faca. E o autor seguiu em direção a sua casa.
No segundo momento, câmeras flagraram o autor entrando no seu prédio e logo em seguida, saindo carregando um carrinho de compras, contendo no bolso externo, um objeto semelhante a faca utilizada no crime. O suspeito segue em direção ao supermercado, mesmo podendo utilizar-se de outra entrada para acessar o estabelecimento, vai em direção a entrada onde está a vítima, coloca a criança que está carregando no solo, se aproxima da vítima que está agachada, imediatamente iniciam-se as agressões com a faca que trouxe consigo de casa.
Diante de todos os elementos informativos angariados, infere-se que o autor, após uma discussão sobre a oferta de uma paçoca, retorna ao local para matar a vítima.
Quanto aos antecedentes dos envolvidos, a vítima foi presa em flagrante pelo crime de furto no ano 2014 e o suspeito, investigado por crime de furto no de 2010, no Estado de Minas Gerais.
Somente com a conclusão do laudo cadavérico para saber a quantidade exata de perfurações (perito disse informalmente no dia do crime, entre 15 a 16 facadas).
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