Israel reabriu partes de sua economia no domingo, 21, no que chamou de início de um retorno à rotina possibilitado por uma campanha de vacinação contra a Covid-19 que atingiu quase metade da população.
Embora as lojas estivessem abertas a todos, o acesso a locais de lazer, como academias e teatros, era limitado a vacinados ou aos que se recuperaram da doença com imunidade presumida, o chamado “Passe Verde” disponível em um aplicativo especial do Ministério da Saúde.
As medidas de distanciamento social ainda estavam em vigor. A dança estava proibida em espaços para festas e sinagogas, mesquitas ou igrejas eram obrigadas a reduzir pela metade seu número normal de fiéis.
Exatamente um ano após o primeiro caso documentado de coronavírus em Israel, a redução das restrições no domingo é parte de um plano do governo para abrir a economia mais amplamente no próximo mês, quando o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se candidata à reeleição.
Israel administrou pelo menos uma dose da vacina Pfizer Inc em mais de 45% de sua população de 9 milhões de pessoas, disse o Ministério da Saúde. O regime de duas doses reduziu as infecções por COVID-19 em 95,8%, mostraram dados do ministério.
O país registrou mais de 740.000 casos e 5.500 mortes pela doença, gerando críticas à aplicação, às vezes irregular, de três lockdown nacionais por parte do governo de Netanyahu. Ele prometeu que não haverá um quarto.
Alunos do ensino fundamental e dos últimos dois anos do ensino médio assistiam às aulas aos domingos em cidades israelenses que apresentavam índices de contágio sob controle. Os alunos do ensino médio devem voltar no mês que vem, depois de quase um ano de aprendizado remoto.
Fonte: CNN Brasil
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