Cinco de março é uma data muito esperada para muitos detentores de mandato de vereador que tentarão a reeleição neste ano. É a partir desta quinta-feira que começa a valer a janela partidária, quando os parlamentares poderão trocar de partido sem risco de perder o mandato.
Em Blumenau, a maioria dos 15 vereadores deve trocar de camisa para a disputa deste ano.
Dois já anunciaram formalmente: Marcelo Lanzarin até se despediu do MDB e Jovino Cardoso Neto do PROS, sem destino definido. Jovino tentava voltar para o PSD e Lanzarin tem namoro com alguns partidos, mas estaria mais próximo do Republicanos ou do DEM.
Bruno Cunha promete oficializar a saída do PSB na sessão desta quinta-feira, ele que vai para o Cidadania, ex-PPS.
Vereador Professor Gilson deve na semana que vem oficializar a saída do PSD, em encontro com o presidente estadual Milton Hobus e seu destino será o Patriotas.
Zeca Bombeiro já disse que não ficaria no Solidariedade e está no aguardo da definição do prefeito Mário Hildebrandt. Pode até permanecer, desde que o prefeito entenda que o SD possa compor o guarda-chuvas da aliança majoritária.
Adriano Pereira sabe que as chances de tentar a reeleição no PT são pequenas e busca espaço em alguma sigla do campo progressista.
Alexandre Caminha, eleito pelo PROS e hoje no PP faz contas para ver se permanece. Aílton de Souza, o Ito, parece ter feito as pazes no PL e diz que concorrerá pela sigla.
Até recentemente, eu cravaria que Oldemar Becker permaneceria no DEM, mas ouvi rumores que ele pode trocar, caso a sigla comandada pelo ex-prefeito João Paulo Kleinübing traga outros vereadores.
E ainda tem o Cezar Cim, que talvez nem venha para a reeleição. Na semana passada ele me confirmou que estava na dúvida, mas não sinalizou troca de sigla, mas não é totalmente descartado.
Apenas cinco vereadores, um terço da Casa, ficam com certeza onde estão.
Alexandre Matias, Jens Mantau e Sylvio Zimmermann, todos do PSDB, Marcos da Rosa, no DEM e Almir Vieira, PP.
Sylvio não seve ser candidato e estava de malas prontas para deixar o ninho, mas a possibilidade dele assumir o cargo de prefeito numa eventual licença do prefeito Mário Hildebrandt na campanha deve fazer ele ficar onde está.
Porque toda a movimentação? Por que a eleição deste ano é diferente, sem a possibilidade de coligação na proporcional e pela mudança no cálculo da vaga da sobra.
Todos os parlamentares trabalham com calculadora e o adversário maior pode ser seu colega de partido.
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