A partir desta semana, mais especificamente no dia 7 de março, quinta-feira, começa a valer o prazo da janela partidária, possibilidade para políticos com mandato eletivo trocar de partido sem correr o risco de perder a cadeira. Nesta eleição, a janela, que segue aberta até 5 de abril, vale apenas para os vereadores.
Em várias Câmaras Municipais vai ser uma dança das cadeiras e tanto. Em Blumenau, dos 15 eleitos em 2020, pelo menos seis podem trocar de sigla. O Informe contabiliza apenas os eleitos, com as ressalvas de Diego Nasato (Novo), que entrou com a cassação do mandato de Egídio Beckahuser (Republicanos) e Cezar Campesatto (União), que assumiu no lugar de Marcos da Rosa (União), eleito deputado estadual.
Campesatto é um dos que vão trocar de camisa. Chegou a participar de ato com o PP, no final do ano passado, mas agora vai para o PL. Outro que já confirmou a mudança de sigla é Professor Gilson, eleito pelo Patriota, que irá para o União Brasil.
Quatro nomes são uma incógnita, todos eleitos debaixo do guarda-chuva da aliança que reelegeu Mário Hildebrandt em 2020. Os dois que pertenciam ao partido do prefeito na época, o Podemos, são dúvidas, até pela recente filiação de Hildebrandt no PL. Marcelo Lanzarin e Cristiane Loureiro, um dos dois, com certeza, não seguirá na sigla, sendo que é possível que os dois troquem de partido.
O atual secretário de Educação, Alexandre Matias (PSDB), volta para o Legislativo em abril, é outra dúvida. Tucano histórico, faz as contas internas para ver se tem chances de entrar. Nesta eleição, o PSDB estará com o Cidadania por conta da Federação criada pelos dois partidos. Nesta possibilidade, especula-se que uma das vagas seja de Bruno Cunha (CIDADANIA), mais votado da eleição em 2020. E na disputa entre tucanos na eleição passada, Maurício Goll foi melhor que Matias. Será que a Federação PSDB-Cidadania fará três vereadores na eleição deste ano? Difícil. Esta é a conta que pode empurrar Matias para outra sigla.
E mais um vereador governista que não deve permanecer onde esta é o líder do Governo, Jovino Cardoso, eleito pelo Solidariedade. Seu destino é uma incógnita.
Almir Vieira (PP), Aílton de Souza, o Ito (PL), Diego Nasato e Emmanuel dos Santos, Tuca (Novo),Carlos Wagner, Alemão (União), Bruno Cunha (Cidadania), Maurício Goll (PSDB), Silmara Miguel (PSD) e Adriano Pereira (PT) devem entrar na campanha de 2024 com as mesmas camisas de 2020.
Esperamos que a maioria não consiga a reeleição. Chega de politicagem na câmara , chega de subservientes do executivo.