Felipe Gabriel Schultze
Bacharel em Direito
Em seu livro “microfísica do poder”, Michel Focault reflete da necessidade da justiça popular ser equilibrada com a justiça institucional. De acordo com Focault, os julgamentos realizados em tribunais não resultam, necessariamente, em justiça popular.
Pelo contrário, o teórico afirma que a justiça institucional têm por função histórica em reduzir e deformar a justiça popular. Dessa forma, a justiça institucional é um aparelho do estado lucrativo e fonte de riqueza do poder estabelecido.
Pessoalmente, não acredito que este pensamento possa ser usado de forma homogênea. Acredito que seja necessário analisar o caso concreto.
Minha afirmação é baseada em argumento usado no mesmo livro. Focault abre a porta ao diálogo e argumentos contrários ao trazer o relato de Victor, militante maoista que contrapõe sua visão. O militante descreve a necessidade da disciplina e da imparcialidade imposta pelos tribunais.
Dessa forma, ao analisarmos os contrapontos utilizados, podemos concluir que, de forma alguma as paixões políticas podem entrar nos tribunais e em seus julgamentos .
Análises políticas de um governo e críticas ao mesmo não podem entrar nos acórdãos proferidos pelos homens de togas.
Nos tribunais que lembram a burguesia feudal, a justiça deve ser usada de forma de disciplina a quem a procurar, mas jamais deve usada como meio de poder e instrumentalização política.
Tal caminho pode afastar a justiça popular.
De acordo com o juiz Lênio Streck, cada um de nós, assim como o juiz, possui subjetividades, e desejos, Mas a decisão deve advir de uma suspensão dos pré-juízos. Caso isso não aconteça, será uma instituição de um grau zero de sentido dependente do pensamento individual.
Assim, sob o risco e afastar a justiça popular, a subjetividade e política devem ser afastados dos tribunais.
É necessário que a justiça popular saia dos tribunais e vá às ruas em defesa do das massas que adormecem em compreensível silêncio diante da história e de seus mistérios.
A cada depoimento, novidade sobre o julgamento e sentença sobre o LÍDER DA QUADRILHA, surgem diversos textos de Bacharéis de direito, Professores de Filosofia / História, Intelectuais, Donos de Jornais / Blogs, como este, que a gente lê e no fim pensa a mesma coisa.
ELES NÃO QUERIAM A CONDENAÇÃO DO LÍDER DA QUADRILHA!
Para esses pensadores tenho apenas um comentário a fazer:
Ainda faltam 6 processos! Já vão preparando os textos!
LULA JÁ ERA !
Não dá para ler o teu comentário, Felipe Gabriel Schultze!
Explico. Quando começaste por errar TRÊS vezes o nome de Michel Foucault, eu pensei: o Foucault deverá estar se revolvendo no túmulo!
É básico e faz parte da boa educação, etiqueta e cortesia: quando fores escrever o nome de alguém, por exemplo, Luiz, SEMPRE pergunta se é com “z” ou com “s”.
Tenho certeza absoluta de que a mamãezinha e o papaizinho ensinaram você assim, mas você é teimoso. (Está melhor assim, Alexandre Gonçalves? Rsrsrsrsrs…) O original está no meu Facebook…
Parabéns, Alexandre Gonçalves! Pensei que irias me boicotar! Fazer o quê se isso acontecesse?!!!
Falando sério, eu prefiro que me critiquem, pois sou aberto a novos aprendizados e sei que nada sei. Tenho ideias firmes, mas não fixas. Não sou louco. Ou sou?
Agora, o cara errar o nome de Michel Foucault, três vezes, já é demais! Ele não descobriu o Dr. Google??????