Muita gente estava dando como certa a filiação do empresário Luciano Hang ao PL – do presidente Bolsonaro e do pré-candidato ao Governo, senador Jorginho Mello – para concorrer ao Senado, o que estava previsto para ser confirmado numa coletiva de imprensa marcada para amanhã, dia 18, em Brusque.
Mas a coletiva foi cancelada, simbolizando que pode ter novidade por aí.
“Eu havia definido a data do anúncio dos meus próximos passos nas eleições 2022 devido a uma viagem internacional agendada para sábado. Mas, depois de diversas conversas, me pediram que eu adiasse o meu posicionamento para o fim do mês”, esclarece.
A conversa envolve mais um palanque para o Presidente Jair Bolsonaro em SC, com vários partidos. O colega Marcelo Lula trouxe a informação que Hang poderia estar indo para o PP, numa composição que pode ter o prefeito de Chapecó de volta para o páreo na condição de candidato ao Governo. Ouvi do próprio João Rodrigues (PSD), em entrevista para o próprio Marcelo Lula, na Jovem Pan News, que a decisão dele deixar a Prefeitura ou não está atrelada a decisão ao caminho que Luciano Hang vai seguir.
Durante algum tempo João Rodrigues era um dos pré-candidatos do PSD, mas declinou falando sobre o compromisso com Chapecó. Agora diz que a cidade entenderia a mudança de posição.
Seria uma mexida e tanta no tabuleiro eleitoral, ainda mais se trouxerem o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (UB), para compor a chapa. Uniria três legendas tradicionais na política catarinense, pelo menos. O problema é que são apenas três vagas na majoritária, lembrando que tem muito cacique, como por exemplo, o ex-governador Raimundo Colombo e partidos como o PSDB, que está neste entorno. Não contabilizo o Podemos, pois entendo que este já tem projeto definido, junto com o Republicanos do governador Carlos Moisés.
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