O dono da Havan ciscou, ciscou e continuou no mesmo lugar. Quer dizer, conseguiu o que queria, marketing para sua empresa e para ele, desde que em janeiro convocou uma concorrida entrevista coletiva para declarar que iria participar ativamente da vida política.
Dois meses e pouco depois e faltando menos de duas semanas para filiar-se a algum partido político, para atender a legislação eleitoral, Luciano Hang afasta a possibilidade de ser candidato. Falou isso para o colega Jorge Theiss, na inauguração da loja de Gaspar, no último sábado.
“É difícil eu ser candidato, tenho uma empresa com 12 mil colaboradores, que no final do ano deve chegar a 15 mil, são 70 a 80 mil pessoas que dependem da empresa”, “lamentavelmente, a burocracia brasileira faz com que a gente se dedique a empresa 24 horas por dia, impedindo que a gente tenha uma carreira política”, foram algumas frases ditas por Hang.
No mais, o empresário desancou o PT, como sempre, falou que a população brasileira votou muito errado nos últimos anos e promete ser um ativista político. “Com minha voz conseguirei separar o joio do trigo”.
Não que a postura de Luciano Hang me agrade, pelo contrário. Mas ele era a única “novidade” que poderia acontecer na disputa majoritária em Santa Catarina. Teremos os tradicionais candidatos concorrendo.
Lamento!