Maia e Guedes juntos pela reforma
Cansados de esperar por sinalizações e movimentos do presidente Bolsonaro pela articulação política necessária para a aprovação da reforma da Previdência, o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM) e o ministro da Economia Paulo Guedes, decidiram – depois de uma reunião em que selaram uma trégua – tocarem juntos a proposta.
Segundo o Estadão, Maia negou a articulação de qualquer “pauta bomba” e se comprometeu a colocar a proposta “nos trilhos”, recuperando o tempo perdido de cerca de duas semanas de quedas de braço.
O ministro também se comprometeu a ampliar a sua participação na “campanha pela reforma”, articulando politicamente, passando a receber grupos de 15 parlamentares para discutir a aprovação da reforma.
Guedes no Congresso
Paulo Guedes deve ir ao Congresso na próxima semana para explicar a reforma da Previdência. Mas não vai sozinho, o ministro deve levar um “pelotão” junto com ele. Os cuidados são para que ele não escorre em nenhuma eventual “armadilha” e se mantenha calmo diante de alguma provocação.
Entre assessores e outros, irão com ele: Rogério Marinho, secretário da previdência e trabalho, seus adjuntos, Bruno Bianco e Leonardo Rolim, o assessor especial Marcelo Siqueira e José Levi, da procuradoria-geral da Fazenda.
No Senado – onde Paulo Guedes já esteve – o slogan do pelotão era: “No surrender, no retreat!”. Traduzindo: “Nenhuma rendição, nenhum recuo”.
Vai ser um bom embate!
Com informações: Mônica Bergamo (Folha)
Salário mínimo
O governo deve enviar ao Congresso o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias sem a previsão de reajuste real do salário mínimo.
Pela proposta da equipe econômica de Paulo Guedes, o piso deve ser corrigido apenas pela inflação, e o indicador usado será o Índice Nacional de Preços ao Consumidor.
“Uma proposta com uma nova fórmula de cálculo do reajuste do salário mínimo pode ser enviada ao Congresso até 31 de dezembro, por meio de uma MP (Medida Provisória). O governo não vai tratar desse assunto antes da aprovação da reforma da Previdência. Mas temos consciência de que o mínimo precisa, pelo menos, da correção inflacionária”, disse um interlocutor do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Com informações: UOL
Desemprego sobe no país
Segundo dados do IBGE divulgados nesta sexta-feira (29), a taxa de desemprego no Brasil subiu para 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro.
São 13,1 milhões de pessoas atingidas. A alta representa a entrada de 892 mil pessoas nos números de desocupados.
Resumo do Brasil: Maia e Guedes cansaram de esperar por Bolsonaro, o ministro e seu “pelotão” no Congresso, salário mínimo sem reajuste real e o desemprego sobe no país.
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