Essa edição da pesquisa já contempla o período em que o Governo flexibilizou a retomada de algumas atividades econômicas. Dessa forma, 34,57% dos entrevistados afirmaram que estão em atividade, mas com redução de produção. Já 26,5% estão em atividade com mudanças no funcionamento, 22,67% seguem fechadas aguardando liberação para funcionarem, 15,1% não tiveram mudanças na operação desde o início da crise, e 1,22% fecharam as portas e não voltam mais a funcionar. “Esse último número parece pequeno, mas representa cerca de 10 mil empresas que encerraram as suas atividades no Estado. É significativo se pensarmos que tantos empresários não tiveram outra alternativa e precisaram encerrar suas atividades em um único mês”, comenta o diretor técnico do Sebrae/SC, Luc Pinheiro.
O diretor do Sebrae reforça ainda a importância dos parceiros em todo o Estado para a viabilização da pesquisa: “Muitas entidades entenderam a importância dessa medição e nos ajudaram a divulgar a pesquisa. O trabalho conjunto viabilizou essa amostra de mais de 4 mil empresários”.
As entidades que auxiliaram a realização da pesquisa foram: Associação Empresarial de Blumenau, AMPE de Blumenau, CDL Blumenau, Centro Empresarial de Chapecó, Associação Comercial e Industrial de Chapecó, CDL Chapecó, Associação Comercial e Industrial de Criciúma, CDL Criciúma, Prefeitura de Criciúma, CDL de Herval d´Oeste, AJORPEME, Acomac, CDL Joinville, ACIJ, Associação Empresarial de Lages, CDL Lages, Fiesc, Associação Empresarial de Tubarão, CDL Tubarão, Prefeitura de Tubarão, Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Videira, Aemflo e CDL de São José, Associação Comercial de São Miguel do Oeste, CDL de São Miguel do Oeste, AMPE de Itajaí, Associação Empresarial de Itajaí, CDL de Itajaí, CDL de Caçador, Associação Comercial de Caçador, AMPE de Caçador, Associação Comercial e Industrial de Florianópolis, CDL Florianópolis, Associação Comercial e Industrial do Oeste Catarinense, CDL Joaçaba, CDL Fraiburgo, Associação Empresarial de Fraiburgo, CDL Jaraguá do Sul, Associação Empresarial de Jaraguá do Sul, Apevi, CDL Florianópolis, Ampeco, ACIRP e Abrasel.
Impacto por região
Além dos dados consolidados e da situação do Vale do Itajaí, a pesquisa traz ainda o impacto da crise nas outras oito regiões de Santa Catarina.
Na região Sul, 44,28% dos entrevistados afirmaram terem demitido ao menos dois funcionários neste período. Na primeira edição da pesquisa, 22,82% dos entrevistados do sul tinham afirmado demissões. Com isso, o número de pessoas que perderam o emprego na região é de 49.949. Em relação ao faturamento, 91,89% dos empresários do sul afirmaram queda média de 66,43% no faturamento, o que representa um total de cerca de R$1.1 bilhão.
No Oeste catarinense, 26% dos empresários afirmaram terem demitido ao menos um funcionário no último mês. Na primeira edição da pesquisa tinham sido 17%. Os números representam 64.813 pessoas sem emprego na região. Em relação ao faturamento, 89,2% dos entrevistados afirmaram uma queda de 50% no faturamento, resultando num total de R$1.5 bilhão.
Na região da Foz do Itajaí, 41,79% dos empresários demitiram desde o início na crise. Na primeira medição tinha sido 22,81%. Isso representa cerca de 67 mil pessoas desempregadas na região. Sobre o faturamento, 93,82% dos entrevistados afirmaram terem registrado queda, a média mais alta entre todas as regiões. A média registrada foi de 69.62%, o que resulta num total de R$1.5 milhão.
Nesta edição da pesquisa, 37,94% dos empresários da Grande Florianópolis afirmaram terem demitido ao menos dois funcionários no último mês, contra 19,83% na primeira medição. O número total de pessoas que perderam o emprego é de 78.879, o maior entre todas as regiões do Estado. Em relação ao faturamento, 92,01% das empresas da região afirmaram terem tido uma queda no faturamento, cuja média é de 75,4%. O valor total é de R$ 1,8 bilhão.
Já no Norte do estado, 34,9% dos entrevistados demitiram ao menos dois funcionários no último mês. Na pesquisa anterior eram 17,92%. Ao todo, 73.684 pessoas perderam o emprego na região. A queda no faturamento foi apontada por 90,9% dos entrevistados, com média de 64,7% de redução. O total é de R$ 1.7 bilhão.
Na Serra catarinense, 33,33% dos empresários afirmaram terem demitido ao menos dois funcionários no último mês, um aumento de dez pontos percentuais em relação à última medição. O total de pessoas demitidas na região é de 18.510. No faturamento, 91,67% dos empresários sofreram com uma queda média de 57%. A perda total na região é de R$ 429 milhões.
Confira a pesquisa completa: Pesquisa Sebrae – Impacto da crise nos pequenos negócios.
Fonte: Trevo Comunicação
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