Em setembro, o candidato Mário Hildebrandt (Podemos) foi um dos últimos a dar entrevista para o Informe Blumenau, que foi o primeiro veículo a ouvir os candidatos a medida que eles fossem homologados pelas convenções partidárias. Eu já tinha entrevistado nove dos doze candidatos e Hildebrandt foi o décimo. Naquela resenha final que faço com todos, depois da transmissão, uma coisa mais pessoal, ele me perguntou como eu estava e falei que estava cansado pela maratona de entrevistas. E ele respondeu, imagina eu!
Fiquei com isso na cabeça e percebi que o meu problema era infinitamente menor que o de Hildebrandt e dos demais candidatos no primeiro turno, em especial os mais conhecidos. Precisam estar disponíveis o maior tempo possível, com sorrisos e boas palavras, respondendo sobre tudo, não só para o Informe, mas para pelo menos outros 15 veículos de imprensa local, regional e estadual.
Isso é empatia. Se colocar no lugar das pessoas. Tenho tentado exercitar ela ao longo da minha vida.
O debate na ND TV foi caracterizado pela tensão natural de um 2º turno, com dois candidatos preparados, sendo que João Paulo Kleinübing (DEM) cumpriu o papel que lhe cabia, de forma incisiva, tentando reverter a diferença do 1º turno.
Já mediei muitos debates, alguns na ND, e realmente é um programa diferente, revestido de cuidados e fiscalização das campanhas, ainda mais quando são só dois. A equipe operacional precisa estar muito concentrada, o mediador também – diga-se de passagem, parabéns a postura da colega Márcia Dutra! – e os candidatos então nem se fala.
O que aconteceu na noite deste sábado com Mário Hildebrandt é um recado que seu corpo lhe deu para o que vem enfrentando nos últimos tempos e que não tem só relação com a campanha, mas principalmente, pela gestão da pandemia, que voltou a assustar.
Agora, no mundo do tudo pode na internet, a disputa eleitoral prevalece, infelizmente. Muita gente escrevendo bobagem, falando em armação, medo, criticando um eventual despreparo do candidato e sem estar preocupado com o que aconteceu. Estas pessoas são as “vestais” das redes sociais e tem opiniões definitivas sobre tudo, inclusive aquilo que não conhecem bem.
E João Paulo Kleinübing (DEM) também não é poupado da maldade nas redes. Vi gente criticando sua postura de ficar estático por uns segundos quando houve o problema com Hildebrandt, lembrando que imediatamente o candidato decidiu por não prosseguir o debate sem seu adversário, numa postura digna de elogios.
Se é importante destacar a postura de Kleinübing, é preciso lamentar a de algumas poucas pessoas ligadas a ele. Tem conversa de whats circulando de gente graúda que é de embrulhar o estômago. “Quero crer que é jogada de marketing, fico estarrecido se alguém tiver pena dele”, é o que fala gente do andar de cima da campanha para apoiadores sobre o que aconteceu no debate.
Empatia gente!
Excelente reflexão! Parabéns como sempre.
Parabéns pela reportagem, a imprensa precisa ser imparcial. Realmente falta muita empatia em todas as classes sociais. Mundo tecnológico realmente e uma ferramenta maravilhosa para nossa geração. Mas ao mesmo tempo muitas vezes e usada sem limites de muitos.
Parabéns pela matéria Alexandre… também recebi este áudio maldoso e que só poderia vir de uma pessoa sem noção alguma de solidariedade com o próximo. Se forVerdadeiro o áudio,Deus queira que este cidadão não chegue a Prefeitura de nossa cidade,mesmo que seja de vice. Melhoras ao Prefeito Mário.
Conversa fiada!
O candidato precisa saber administrar a sua vida.
Forçou a barra e deu no que deu!
O articulista tem total razão quando refere: “…é um recado que seu corpo lhe deu para o que vem enfrentando nos últimos tempos…”
Problema do candidato!
Eu é que não vou ficar com peninha dele…
Meus parabéns pela reportagem! Pois ultimamente todas as midias e meios de comunicação estão postando qualquer notícia que sai por aí, independente da veracidade. Apenas para ganhar seguidores e likes! Infelizmente a isso que se tornou a internet de hoje.
Ótimo texto! Parabéns mesmo!
Teve neguinho com 150 votos se achando kkkkkk