A foto ao lado, ampliada, foi tirada durante a cerimônia de inauguração do espaço que abrigará o Procon, o atendimento ao público do Samae e a Junta Militar, onde funcionava a Delegacia Regional. Foi na sexta-feira, perto das 16h. Foi logo no começo da cerimônia, assim que Napoleão Bernardes (PSDB) chegou. O prefeito estava atrasado uns minutos, por conta de uma reunião almoço que teve em Itajaí, junto com Paulinho Bornhausen, presidente estadual do PSB, mesmo partido de Mário Hildebrandt, presidente da Câmara Municipal.
Pelos sorrisos, entende-se que a conversa no litoral foi boa. Conversei com três fontes que sinalizaram que a dobradinha está bem encaminhada. Também falei com o prefeito, que confirmou as conversas: “Mário é uma quadro fantástico”, afirmou, claro, sem bater martelo, destacando que a decisão é do conselho político a ser construído com os partidos que farão parte da aliança em torno do projeto de reeleição. Lembrou a parceria construída com o PSB logo no começo da administração, com a vinda de Marcelo Schrubbe (hoje sem partido, mas então no PSB) para a secretaria de Defesa do Cidadão e depois com o próprio Mário, quando da eleição da Mesa Diretora.
A chapa Napoleão e Mário, caso confirmada, seria um duro golpe no principal adversário, Jean Kuhlmann (PSD), na busca de parceiros para alianças. Além de perder Hildebrandt e o PSB, corre o risco de outras deserções, entre elas o PR. Os vereadores da legenda, Robinho e Célio Dias, já trabalham pela reeleição do prefeito, mas enfrentavam resistência do presidente municipal, Edson Brunsfeld, hoje diretor do Legislativo por indicação de Mário Hildebrandt. Deve vir junto.
Além disso, esta eventual chapa não afastaria outros parceiros consolidados, como o PP, DEM e Solidariedade e até poderia atrair algumas siglas menores.
Isso é importante. Construir parcerias e desconstruir as dos adversários. Caso a chapa se confirme, o espectro de alianças de Kuhlmann reduziria bastante. Sobraria um PMDB indefinido e um Alexandre José (PRB) indeciso, ele que lidera uma frente de sete pequenos partidos.
Sem contar na debandada interna do PSD. Pelas beiradas, talvez Napoleão tenha se movimentado com maestria no tabuleiro da política em Blumenau.
Mas sabe como é política. Eu, como conversei com uma das fontes, não coloco minha mão no fogo por nada neste processo pré-eleitoral.
Duas personalidades bem diferentes, além que o Mariolino, também é uma grande liderança, seria um desperdício se não for cabeça de chapa.
Talvez por este motivo a Câmara de vereadores ( excluindo bancada do PT) votou a favor da manutenção da verba do gabinete do vice prefeito , mesmo tendo cancelado o salário do mesmo .
Independente das alianças políticas feitas pelo Napoleão, se os blumenauenses votarem nele de novo, tem mais é que levar na cabeça mesmo. somente promessas eleitoreiras e coloca sempre a culpa na crise. como se a crise fosse culpada da incompetência desta gestão.
Grande liderança (KKK) : Tem um primeiro secretário que responde processo ao MP , votou a favor de transferir R$ 2,0 MM para URB cobrir buracos financeiros dos
cabides de empregos de alguns vereadores , votou a favor da manutenção da verba de gabinete do vice prefeito sem salário , votou contra a CPI do transporte público , fez mais o que no mandato ?
Alguém lembra como o Mário Hildebrandt chegou a presidente da câmara ? Pois é, vale tudo para ele. Péssimo exemplo.