Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid vai prestar novo depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (5).
O militar, que possui um acordo de colaboração premiada, tem prestado informações que subsidiam inquéritos que miram o ex-presidente.
Duas semanas depois
O novo depoimento ocorre duas semanas após Cid ter sido ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e ter mantido os benefícios da delação.
O acordo estava sob risco após a PF apontar omissões e contradições do ex-ajudante de ordens nas declarações dele sobre a trama golpista.
Indiciados
No mês passado, Cid e outras 36 pessoas, incluindo Bolsonaro, foram indiciadas por tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.
O inquérito que apura o caso já foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR). Cabe agora ao procurador-geral, Paulo Gonet, decidir se denuncia ou não os indiciados.
Cid conseguiu manter sua delação após dar detalhes a Moraes sobre a atuação do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e vice na chapa de Bolsonaro na eleição presidencial de 2022.
O ex-ajudante já foi ouvido mais de dez vezes. Ele, assim como o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados, também foi indiciado pela PF no caso da falsificação do cartão de vacinas contra a covid-19 e também pela venda das joias sauditas recebidas pelo ex-presidente.
Fonte: CNN Brasil
“golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.”
Quem realmente cometeu os ilícitos da frase acima em 2022 ?