O MDB é um partido que faz parte da história democrática recente de Blumenau, mas pelo menos há 20 anos perdeu o protagonismo. Não elegeu vereador em 2020 e não teve candidato a deputado estadual ou federal em 2022.
Em 2024 sonhou com o que poderia trazer de novo o deputado Egidio Ferrari, mas ele acabou indo para o PL, apesar de ter feito juras de amor ao MDB.
Com a nova conjuntura, teve que juntar os cacos e contou com a ajuda da administração municipal, que carregou nomes importantes na nominata do MDB, esvaziando o Podemos, ex-partido do prefeito Mário Hildebrandt.
Dois secretários municipais – Giselle Margot Chirolli e Valdecir Mengarda – suplentes do Podemos, ex-secretários, ex-diretores, e até Marcelo Althoff, diretor do Gabinete do prefeito e André Espezim, presidente do Samae, homens ligados diretamente a Hildebrandt (PL).
O líder do Governo na Câmara, Jovino Cardoso, estava lá, mas não se filiou. Faz cálculos.
No ato, estava também César Botelho (PSDB), chefe de Gabinete do prefeito, figura central na construção desta nominata. E o chefe de Gabinete do deputado estadual Egidio Ferrari, Dênio Scotini, articulador político e também personagem importante nos bastidores.
O deputado Egidio foi um dos que usou a palavra, sinalizando que a parceria eleitoral PL MDB está acertada em Blumenau. O mesmo fez o deputado federal Carlos Chiodini, presidente estadual do MDB.
Foram pelo menos 30 filiações, 1o de possíveis pré-candidatos. Colocam o MDB num outro patamar. O presidente local, Daniel Hostin aposta em duas cadeiras, com a possibilidade de uma terceira. Ele teve papel central também na construção da nominata do partido para as próximas eleições.
Dos citados, esperamos que nem um alcance o objetivo.Tem pessoas citadas que vivem do cargo comissionado a anos.
Botelho (PSDB) que nunca saiu do MDB, nunca participou de qualquer ato do PSDB! Estava no PSDB por conveniência logo muda para o partido do momento para continuar no poder.