Por volta das 17 horas desta quinta-feira, o presidente em exercício do Brasil, Michel Temer, saiu do Palácio do Jaburu e se dirigiu até o Palácio do Planalto, onde deu posse as 24 ministros de estado, menos que os 32 do governo de Dilma Rousseff, mas mais do que era o esperado pelo novo governo.
O presidente em exercício precisou acomodar diversos partidos no governo para assegurar condições de aprovação de propostas junto ao congresso nacional. Em seu discurso destacou a necessidade de governabilidade. Precisa do apoio do povo e por consequência, da classe política.
Durante o discurso, o presidente em exercício disse que a palavra do momento é “confiança: nas pessoas, na recuperação da economia, nas instituições, e de que unidos poderemos enfrentar os desafios deste momento”. Disse ainda que é urgente pacificar a nação e unir o Brasil, e promover um governo de salvação nacional. Segundo Temer, o diálogo é fundamental para buscar a realização das reformas necessárias para o Brasil.
“Vamos manter os programas sociais, o Bolsa Família, o Pronatec, o Fies, o Prouni, o Minha Casa Minha Vida, entre outros, são projetos que deram certo e terão a sua gestão melhorada” disse Temer. Ele disse ainda: “temos que acabar com a fala de que quando um novo governo assume ele vai acabar com o que deu certo da gestão anterior”.
Michel destacou entre as reformas que serão encaminhas, a revisão do Pacto Federativo entre estados e municípios, e destacou a importância de autonomia deles.
“A Operação Lava-Jato tornou-se referência contra a corrupção, e qualquer tentativa de enfraquecê-la, precisa ser combatida” disse Temer.
Temer destacou ainda o corte dos ministérios e enxugamento da máquina pública, e indicou que estão sendo feitos estudos para o corte de funções gratificadas. Disse ele, que corte na casa dos “milhares e milhares”.
Sobre a economia, Temer indicou que é necessário reconstruída através do controle sobre a inflação. Adotarão medidas para a industria, os serviços, a agricultura. E ainda, a redução do desemprego, que precisa ser olhado com atenção para gerar condições de emprego para todos os brasileiros.
Michel Temer comentou ainda seu respeito institucional à presidente Dilma Rousseff. Disse que a tarde de hoje não é para comemorações, mas para olhar para o passado e o futuro do Brasil, em busca de um país melhor.
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