O PSD deve encolher ainda mais em Santa Catarina e são vários os motivos. A aproximação da sigla no plano nacional com o futuro Governo Lula (PT), questões locais envolvendo a eleição municipal de 2024 e até reclamações contra o comando do partido, leia-se de Gilberto Kassab, com a sigla aqui no estado.
Ontem ouvi atentamente a entrevista do presidente Milton Hobus, deputado estadual, no quadro Jogo do Poder, na Jovem Pan News de Florianópolis. Ele, que não disputou a reeleição, sinaliza que deixará a presidência e a sigla nos próximos dias.
“Fiquei desconfortável no PSD”, disse lá pelas tantas, afirmando que quer ver o quadro partidário nacional e que é contra o PT.
Outro desconforto, segundo Hobus, é com a postura do presidente nacional, Gilberto Kassab. “Nós acordamos algo para esta eleição que não foi cumprido”, reclamando da distribuição do Fundo Eleitoral, “O presidente Kassab não honrou um compromisso feito”, afirmando que o partido no estado ficou com uma dívida de R$ 800 mil.
Uma questão que Hobus não falou, diz respeito a disputa eleitoral em sua cidade, Rio do Sul. Ele apoiou na eleição para deputado Gerri da Consoli, que deve ser seu candidato a prefeito.
Sobre o seu destino partidário no futuro disse que fica para o ano que vem, após analisar o cenário nacional e estadual, destacando seu perfil conservador.
Outro que sinaliza que deixará o PSD é o prefeito João Rodrigues, que nesta quarta-feira encontrou-se com o presidente Jair Bolsonaro, leia aqui.
As mudanças no PSD não deve impactar os dois eleitos de Blumenau, Ismael dos Santos, eleito para a Câmara dos Deputados, e Napoleão Bernardes, eleito para a Assembleia Legislativa.
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