Segundo o site UOL, o Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina (MPT-SC) está processando as lojas Havan por danos morais coletivos por intimidação dos funcionários durante as eleições. A ação coletiva foi estipulada em R$ 25 milhões, mas o MPT-SC também pede o pagamento de R$ 5 mil a cada um dos 15 mil empregados como dano moral individual, totalizando um valor em torno de R$ 100 milhões.
A ação nasceu após o dono da loja, Luciano Hang, promover campanhas em prol do então candidato Jair Bolsonaro (PSL) no ambiente de trabalho. Algumas, chegaram a ser divulgadas nas redes sociais. Conforme a investigação, a participação dos empregados nos chamados “atos cívicos” era obrigatória.
Além disso, o empregador teria, nessas ocasiões, instado os empregados a votar no candidato, dizendo que caso ele não vencesse as lojas poderiam fechar. Os trabalhadores também teriam sido constrangidos a responder a enquetes internas sobre a preferência eleitoral.
No entendimento da promotoria, ”os réus valeram-se de sua condição de empregadores para impor sua opinião política”. A ação qualificou como “absolutamente censurável”, “humilhante” e “vexatório” o modo como o qual a empresa relacionou a manutenção dos postos de trabalho à participação de atos sem respaldo legal.
A Havan informou, por meio de assessoria de comunicação, que a loja não foi oficialmente notificada. Assim, não se pronunciará.
Com informações: UOL
O Ministério Público deveria finalizar a operação tapete negro, mas como envolve políticos , deixa em banho Maria e vai processar um empresário que geram milhares de empregos .
Possivelmente tem sindicato envolvido , no mínimo .