Mudanças internas no gabinete do prefeito de Blumenau

São apenas readequações, mas algumas simbólicas, em especial na relação com a Câmara de Vereadores. Eder Boron volta a fazer a articulação com o Legislativo, ele que é servidor de carreira de lá,  cedido para a Prefeitura. Quem estava desenvolvendo a tarefa era Leandro “Índio” da Silva.

Índio é um homem de bastidor, com grande conhecimento técnico, mas pouco afeito a essa conversa com os vereadores. Tocará o que sabe fazer bem, gestão,  junto as diferentes secretarias, autarquias e fundações.

Já a Eder caberá dar o carinho para os parlamentares e levar a eles as informações necessárias para a defesa dos projetos de interesse do Executivo.

Outros dois diretores do Gabinete, Helenice Luchetta e Alexandre Pereira, tem a tarefa fazer um outro tipo de interface junto às diferentes estruturas administrativas do Governo, identificando oportunidades e antecipando problemas.

O objetivo com estas alterações é liberar a chefia de Gabinete, hoje com Jean Havenstein, para atuar no comitê gestor, na coordenação de Governo e também no atendimento dos pleitos dos vereadores.

Uma outra mudança diz respeito a passagem dos projetos de Lei do Executivo pelo Gabinete. Caberá ao Comitê Gestor (composto pelos secretários de Administração, Fazenda, Gestão Governamental e  Gabinete) avaliá-los antes de submetê-los ao prefeito. O motivo que desencadeou foi o polêmico projeto que mexia com os cobradores de ônibus em Blumenau. Napoleão Bernardes (PSDB) seguiu a orientação do Seterb e deu no que deu.

O projeto do Executo foi aprovado, mas a Prefeitura voltou atrás, por pressão do Sindetranscol.  O Comitê avaliará os impactos financeiros, administrativos e políticos antes da avaliação final do prefeito.

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