Muito cacique para pouco partido

Um dos dilemas da pré-candidatura de Mário Hildebrandt (Podemos) nesta reta final do prazo para filiação para quem quer concorrer em outubro, que termina dia 4, é como acomodar aliados. Por ser prefeito, candidato à reeleição, é natural que aglutine um grande número de pessoas e interesses embaixo do seu guarda-chuva.

Basta lembrar que, na Câmara Municipal, são dez vereadores na base governista, que reúne seis partidos, isso com base no mês passado, antes de alguns se desfiliarem. Não que todos precisem trocar de partido para ter viabilidade eleitoral  ou que tenham que estar juntos na eleição, como por exemplo PSDB, DEM e PP.

Mas alguns aguardam a sinalização da Prefeitura para encaminhar sua situação: Zeca Bombeiro (ex-SD), Alexandre Caminha (ainda PP), Cezar Cim (ainda PP), Jovino Cardoso (ex-PROS) e o presidente Marcelo Lanzarin (ex-MDB).

Metade da base. Que precisa ser abrigada no Podemos, partido do prefeito, ou em siglas aliadas. O problema é que as siglas aliadas se restringem a duas, Republicanos e Solidariedade.

Então, a engenharia matemática é para construir três nominatas para vereador de forma equilibrada, lembrando que o grande adversário de qualquer candidato é seu colega de partido. Com o fim das coligações para chapa proporcional e a mudança do cálculo do quociente eleitoral, a disputa é interna. Poucos partidos conseguirão eleger dois vereadores e três eleitos será um ponto fora da curva.

Então, a pré-candidatura Mário Hildebrandt precisa abrigar vereadores e secretários municipais e diretores em três partidos.

Até agora eu ouvia que no Podemos não teria vereador candidato à reeleição, mas talvez tenha que receber algum.

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