A Apple apresentou novos e maiores iPhones e relógios com base no design dos modelos atuais nesta quarta-feira, confirmando as expectativas de que a empresa está fazendo apenas pequenas alterações na sua linha de produtos.
A fabricante quer que os usuários migrem para dispositivos mais novos e mais caros como forma de aumentar a receita à medida que a demanda global por smartphones se estabiliza. A estratégia ajudou a Apple a se tornar a primeira empresa norte-americana de capital aberto a atingir um valor de mercado de mais de 1 trilhão de dólares neste ano.
As ações da Apple recuavam cerca de 0,9 por cento na Nasdaq.
Os novos telefones baseados no iPhone X do ano passado foram batizados de XS, XS Max e Xr. O XS tem uma tela de 5,8 polegadas (14,7 cm), a tela do iPhone XS Max tem 6,5 polegadas (16,5 cm) e o Xr, feito de alumínio, tem uma tela de retina líquida infinita de 6,1 polegadas (15,5 cm).
A Apple usa o sufixo ‘S’ quando atualiza os componentes, mas deixa o exterior de um telefone igual. O iPhone X do ano passado – pronuncia-se “dez” – representou uma grande redesenho na aparência do celular.
A empresa, que quer reduzir sua dependência do iPhone, abriu seu evento dizendo que sua nova linha de relógios Apple Watch Series 4 terá tela infinita, como seus telefones mais recentes, cerca de 30 por cento maior que os monitores atuais.
O novo relógio, posicionado como um dispositivo de saúde mais abrangente, será capaz de detectar uma pulsação irregular e iniciar uma chamada de emergência automaticamente se detectar que o usuário está caindo, tornando o equipamento potencialmente atraente para clientes de mais idade.
“Não é um verdadeiro divisor de águas na mesa”, disse Hal Eddins, economista-chefe do Capital Investiment Counsel, acionista da Apple. “É uma questão de fazer com que as pessoas continuem atualizando.”
A empresa também deverá apresentar uma nova versão de seus fones de ouvido sem fio AirPods com carregamento sem fio e um tapete sem fio que poderá carregar vários dispositivos ao mesmo tempo.
Sonam Rai e Stephen Nellis / Reuters
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