Sabe aquela projeto de lei que a Prefeitura apresentou sobre os cobradores de ônibus em Blumenau, que foi aprovado, revogado e apresentado uma nova versão depois que o Sindetranscol colocou pressão? Pois é, quando pensamos que a lambança tinha terminado no final de maio, quando a nova versão foi aprovada, descobre-se que não. O texto combinado com o sindicato não foi o encaminhado para o Legislativo e a Câmara, mais uma vez, aprovou um projeto errado do Executivo.
A redação combinada com o sindicato foi a seguinte: “A manutenção do cobrador a que se refere este artigo não será exigida no Serviço Blufácil, nas linhas especiais (alpinas) e nas linhas comprovadamente de baixa demanda, de pagantes em dinheiro, devendo, neste caso, ter o aval do Sindicato da Classe.”
A redação aprovada foi: “A manutenção do cobrador a que se refere este artigo não será exigida no Serviço Blufácil, nas linhas especiais (alpinas) e alimentadoras atendidas com veículos da categoria micro-ônibus, e nas linhas comprovadamente de baixa demanda, de pagantes em dinheiro, devendo neste caso ter o aval do Sindicato da Classe.”
Com o começo da operação da Blumob, o sindicato questionou a não utilização dos cobradores nestas linhas e descobriu o texto diferente do acordado.
Apurei que a Prefeitura realmente errou. Mandou para o parlamento uma redação inicial diferente da acertada com a categoria e vai agora vai reenviar uma nova (terceira) versão.
Lamentável, duas pisadas na bola sobre um mesmo e polêmico projeto.
Mostra também que a mudança de redação passou batida pelos vereadores, que já haviam aprovado o projeto original e apenas referendaram a “correção” do Executivo.
De qualquer forma, entendo que o tema merece um debate mais amplo. Quantas linhas alimentadoras existem? Qual a média diária de passageiros em cada uma dessas linhas? Quantas são atendidas por micro-ônibus? Em quais situações reais justifica-se a ausência de cobradores? Como fica a absorção desta mão de obra nas demais linhas?
Além dos questionamentos acima, imagino que tenham muitos outros.
É preciso respeitar o direito dos trabalhadores do transporte coletivo, mas sem comprometer o funcionamento do sistema. Não é sobre extinguir suas atribuições, mas adequá-las onde se faz realmente necessário.
Entre Blumob e Sindicato, com a fiscalização da Prefeitura e AGIR, estão os usuários. São eles que devem ser levados em conta neste debate.
LEGISLATIVO SUBALTERNO AO EXECUTIVO DA NISSO
Se o executivo mandar para câmara um projeto para salgar o rio Itajaí Açu , será aprovado .
Blumenau merece mais .
Acho que ainda estamos muito longe de dispensar a mão de obra de cobradores de ônibus , mas nosso pois é assim, nada se cria tudo se copia .
Um sindicato que não é sindicato querendo ser um , um governo PSDB que é contra os pobres e uma câmara que os novos que lá entra fica igual aos velhos que lá estava.
Pelo visto muitos analfabetos ou não sabem interpretar o que estão lendo nesta cama. E olha temos professores entre eles.
Porque não param de mexer com quem aparentemente está quieto ( o sindicato).
Nada justifica os cobradores e nem a cobrança, é só por passe livre para trabalhadores registrados, quem paga são as empresas. Mud33pos4poderes.