A criação de uma diretoria de Bem Estar Animal e do Centro de Prevenção e Recuperação de Animais Domésticos (Cepread) foram promessas de campanha do então candidato Napoleão Bernardes (PSDB) em 2012. Viraram realidade em 2014.
Mas, com uma estrutura muito meia boca e decisões duvidosas, gera mais dissabor do que dividendos para a administração tucana.
É grande a decepção de quem precisa dos serviços do Cepread e das dezenas de voluntárias da causa animal.
Mas bem pior que qualquer falta de estrutura, está a falta de sentimentos, de humanidade daqueles que são pagos com dinheiro público para cuidar dos animais.
O mais recente episódio, que veio a público graças as redes sociais e agora na grande mídia, é o caso da cadelinha Aline.
Depois de ficar cinco meses numa clinica veterinária, foi adotada por uma família em outubro do ano passado. Aline não tinha o movimento das duas patas traseiras, o que não a impedia de ser serelepe e cheia de vida.
Tão cheia de vida que fugiu da casa onde foi acolhida. No mesmo dia foi encontrada por um pedreiro, que chamou o Cepread, isso a tarde. A família soube e na manhã do dia seguinte esteve no centro e aí a surpresa, a dor e a decepção com o ser humano.
A cadelinha Aline foi sacrificada. Mesmo com os sinais que o animal tinha dono, os servidores do órgão não esperaram. Em menos de 12 horas decidiram matar o bichinho.
O responsável, Luiz Carlos Kriewald, disse que o animal estava com escoriações e que não cabe ao órgão ir atrás da família. “O protocolo não determina isso, o protocolo diz que os proprietários devam procurar”. Ao ouvir esta resposta, a competente repórter Marina Dalcastagne, da RBS TV, disse: “mas não daria nem tempo, né?” Ele concordou, dizendo que a decisão foi tomada pela superlotação do espaço. Você confere aqui a reportagem, onde é possível ver a vitalidade do animal, mesmo com os problemas na pata.
Kriewald e os veterinários envolvidos cuspiram em seus diplomas. Não merecem estar onde estão. Vão sofrer ações para que percam ou pelo menos tenham seus registros profissionais suspensos.
A Prefeitura também será acionada judicialmente.
E o prefeito Napoleão sofrerá mais um desgaste político, em uma área que demonstrou boa vontade para resolver, mas não resolveu porque não priorizou de fato a situação.
Na próxima quarta-feira, acontecerá um ato em frente a Prefeitura e depois uma tentativa de conversar com o prefeito.
Você pode buscar mais informações no Facebook do Esquadrão Pet.
Abaixo você confere uma nota oficial emitida pelo Cepread.
Caso atípico ou contumaz ?
As versões são complicadas , mas e a família que adotou, teve os cuidados necessários com a cachorra ?
Como um animal sem movimento nas patas traseira foge de uma residência ?
Não defendo nem acuso ninguém , mas ficam as perguntas .
Olá Rubens… Tudo certo?
Assista ao vídeo da matéria que foi ao ar pela RBS TV hoje, ao meio dia. Nele, aparece um vídeo feito pela familia, onde aparece a Aline correndo com as patinhas da frente e brincando, super serelepe e ativa. A tutora da Aline, também explica (se não me engano, foi na reportagem que apareceu na RBS TV tb) que o jardineiro, por volta das 11h foi embora e viu que ela saiu, mas achou que não teria problema ela dar uma voltinha, pois a casa é num final de rua.
Leia sobre o caso e veja os vídeos da cachorrinha que terás as respostas para suas perguntas.
Se o animal já tinha problemas de saúde, mais um motivo para a familia cuidar melhor. Que precisa ser responsabilizado é quem viu o animal ir pára a rua e nada fez para ele voltar e nem avisou a família.